Saiba quais astros de 2008 que, como Phelps, tiraram "férias" nos últimos 4 anos

Do UOL, em São Paulo

  • Montagem

    Phelps, Shawn Johnson, Isinbayeva, Stephanie Rice e Chris Hoy diminuíram o ritmo desde Pequim, em 08

    Phelps, Shawn Johnson, Isinbayeva, Stephanie Rice e Chris Hoy diminuíram o ritmo desde Pequim, em 08

O atleta se prepara durante quatro anos, alimenta um sonho, conquista o topo do mundo e... relaxa. Astros dos Jogos Olímpicos de Pequim como Michael Phelps e Yelena Isinbayeva aproveitaram o sucesso para tirar uma folga em algum momento do atual ciclo olímpico. Chegaram a ser questionados por isso, mas não duvide que em Londres eles apareçam de novo no pódio mais desejado do esporte mundial.

As “férias” dos atletas em questão não são exatamente os 30 dias de folga que um trabalhador comum espera. Em alguns casos, trata-se apenas de um relaxamento no ritmo pesado de treinos. Em outros, trata-se de um afastamento temporário da modalidade, por diversos motivos.

Veja abaixo uma lista com cinco estrelas de 2008 que tentaram reduzir o estresse, mas que podem surpreender em Londres: 

  • Carlo Allegri/Reuters

    MICHAEL PHELPS
    Adolescente de novo


    Michael Phelps brilhou como ninguém em Pequim. Conquistou oito ouros olímpicos, pulverizou recordes e marcou seu nome na história da natação. No ano seguinte, a “folga” fez efeito. O nadador foi flagrado usando maconha em uma festa e se arrependeu publicamente.

    Meses depois, foi ao Mundial e somou “só” seis ouros, levando um susto de Paul Biedermann, para quem perdeu a prova e o recorde dos 200 m livre. Daí em diante, passou a ser ofuscado pelo amigo e compatriota Ryan Lochte, que venceu quatro medalhas individuais no Mundial de 2011, contra duas de Phelps, que anunciou que vai aposentar-se após Londres.

  • Dimitri Messinis/AP

    YELENA ISINBAYEVA
    Pausa para treinar


    No Ninho de Pássaro, em Pequim, Yelena Isinbayeva conquistou seu segundo ouro com a 24ª quebra de recorde mundial da carreira. Era o auge, que seria sucedido por um abismo. Antes absoluta, a russa passou sem medalhas por Mundiais outdoor e indoor em 2009 e 2010, quando decidiu tirar um ano de folga.

    No período, largou o técnico Vitaly Petrov e passou a temporada de 2011 competindo pouco. Neste ano, retornou em grande estilo. Venceu o Mundial e bateu o recorde mundial indoor e se diz pronta para voltar a brigar pelo ouro, e terá a brasileira Fabiana Murer como uma de suas principais rivais pelo tri olímpico.

  • AFP PHOTO/Timothy A. CLARY

    NASTIA LIUKIN E SHAWN JOHNSON
    A vida na televisão


    Amigas e companheiras de quarto na Vila Olímpica, Nastia Liukin e Sarah Johnson roubaram a cena na ginástica artística em Pequim. Venceram, juntas, dois ouros, seis pratas e um bronze. Depois do sucesso, decidiram dar um tempo. Liukin revelou o desejo de ser atriz no futuro e fez diversas participações em seriados.

    Shawn Johnson, por sua vez, chegou a vencer a Dança dos Famosos americana em 2009. A dupla também percorreu o país com um tour de ginastas para a TV. Cansadas da vida de celebridade, elas voltaram a competir entre o fim de 2011 e o começo deste ano. Agora, precisam garantir suas vagas na seleção.

  • Reprodução/Divulgação

    STEPHANIE RICE
    Baladeira se deu mal


    Stephanie Rice, além de estrela na piscina com três ouros, ainda deixou Pequim como uma das musas do esporte. Só que o status de famosa caiu mal à sorridente australiana. Ela ficou conhecida por abusar da vida noturna, envolveu-se com o jogador de rúgbi Quade Cooper e teve fotos privadas (em que aparecia vestida de policial) publicadas na internet.

    Seu pior momento foi quando fez um comentário homofóbico sobre a seleção de rúgbi da África do Sul, em um momento “torcedora”. Na piscina, o máximo que conseguiu desde Pequim foram duas pratas e três bronzes nos Mundiais de 2009 e 2011.

  • Sandy Young/Getty Images

    CHRIS HOY
    Atleta-comentarista


    Membro da Ordem do Império Britânico, Sir Chris Hoy já era uma estrela antes de Pequim pelo ouro ganho em Atenas. Em 2008, ele venceu três provas no ciclismo de pista e explodiu em seu país, batendo o então campeão de Fórmula 1 Lewis Hamilton em uma eleição de esportista daquele ano.

    Em 2009, quebrou o ritmo. Perdeu torneios importantes para comentá-los na TV e teve uma lesão que praticamente inviabilizou sua temporada. O tempo afastado lhe fez bem. De 2010 em diante, ele voltou a beliscar ouros importantes em Mundiais e chega para os Jogos em Londres como favorito no Keirin, prova em que é especialista, aos 36 anos de idade.

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