Eles estão para lá e para cá com caras sorridentes e chamando a atenção da imprensa e de outros nadadores até mais do que nomes como Cesar Cielo, por exemplo, no Parque Maria Lenk.

Fredérick Bousquet e Laure Manaudou formam o casal mais conhecido da natação mundial. E os dois, espécie de garotos propaganda do Troféu Maria Lenk de 2012, vieram parar na competição, no Rio, com a ajuda inusitada do nadador brasileiro Marcelo Chierighini, 21 anos, natural de São Paulo e que tem familiares em Itu.

Ele treina com o francês na cidade de Auburn, nos Estados Unidos, e “atiçou” a curiosidade do astro francês em conhecer o Brasil ao comentar sobre a existência da competição. O brasileiro sugeriu a possibilidade de o companheiro disputá-la e falou maravilhas do país.

“Marcelo Chierighini falou pra mim sobre essa competição, e eu nunca tinha vindo para o Brasil. Achei então  que seria uma grande oportunidade para ir pela primeira vez. Há muito tempo queria vir como turista”, falou Bousquet, que disse estar “amando” o país.

“Chegamos com tempo fechado no fim de semana. Depois, na segunda-feira fez sol, pegamos um taxi e fomos para o Corcovado e Ipanema. As vistas são lindas. As pessoas são muito legais. As comidas são sensacionais. Vocês tem as melhores comidas que já experimentei”", falou, em tom exaltado, Bousquets.

“Todos estão sendo muito legais comigo. Estou gostando dos brasileiros, eles sempre falam coisas legais”, endossou Manaudou.

Mas Chierighini não quer os méritos sozinhos e disse que só fez elogios depois de surgir um interesse do Pinheiros da contratação do nadador europeu.

“O Pinheiros fez o convite e chamaram ele [Bousquet] pra ajudar o clube. Como somos amigos, falei com ele sobre como era a competição e ele ficou animado de vir pra cá. Ele já queria vir conhecer o Rio, aí escutou várias coisas boas do Rio, que o clima é legal, o pessoal é bem legal e ficou animado”, falou o brasileiro. “É ele trouxe ela [Manaudou] por tabela”, continuou.

O nadador de 21 anos é um fã de Cesar Cielo e procura seguir os passos do campeão, inclusive  indo para a cidade americana onde o nadador paulista ficou. “Um dos motivos que fui pra lá foi por causa do César. O que ele fez em Auburn poucos fizeram. E quero seguir os passos dele e fazer as mesmas coisas que ele fez. Já fizeram comparação, mas deixo de lado porque a diferença é muito grande. Procuro seguir os passos dele e do Fred.”