Nesta terça-feira, o Cazaquistão formalizou uma queixa ao Comitê Olímpico da Ásia (COA) expressando sua revolta pelo engano na premiação no Kuwait na semana passada, quando a organização do evento errou e colocou para tocar a versão da comédia “Borat” do hino cazaque em vez da real.

Depois do incidente, o diretor de Agência de Estado do Esporte, Talgat Emergiyayev, pediu também às federações esportivas cazaques que assegurem que tais incidentes não se repitam, já que o filme “Borat” mostra o Cazquistão como um país atrasado.

“Apresentamos uma queixa oficial perante o chefe do COA, Ahmad Fahad Al-Sabah”, declarou Emergiyayev.

“Os organizadores do evento são responsáveis pelo erro. Deveríamos ouvir o hino oficial. Além disso, oferecemos uma versão boa em vários formatos, mas recusaram nossa ajuda dizendo que já tinham a gravação”, explicou.

Os organizadores no Kuwait pediram desculpas pelo ocorrido e afirmaram que a versão foi baixada por engano. O problema é que a letra exaltava as prostitutas do Cazaquistão, afirmando que eram as mais limpas da região, e ainda falava mal de Israel.

O erro deixou a medalhista de ouro Maria Dmitrienko, da equipe de tiro ao alvo do Cazaquistão, visivelmente desconcertada no pódio.