A nadadora Fabíola Molina voltou a ser suspensa pelo caso de doping de 2011. Nesta quinta-feira, a Federação Internacional de Esportes Aquáticos (Fina) anunciou que a Corte Arbitral do Esporte (CAS) decidiu suspender a brasileira por seis meses após ela testar positivo para Metilhexanamina, substância proibida em competições e liberada para treinos.

Como Fabíola já havia cumprido dois meses de suspensão aplicada pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), a CAS optou por descontar esse período da pena. Assim, ela tem mais quatro meses a cumprir a partir do dia 20 de dezembro, ficando impedida de competir até o dia 20 de abril.

Com isso, a veterana de 36 anos perderá o Sul-Americano que acontecerá em Belém, em março, e terá só duas oportunidades de brigar por uma vaga em Londres. A primeira será o Troféu Maria Lenk, no Rio de Janeiro, a partir de 24 de abril, apenas quatro dias depois do fim da suspensão.

Em maio, também no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio, acontece a Tentativa Olímpica, última chance de carimbar o passaporte para Londre-2012. Fabíola Molina já disputou duas edições dos Jogos Olímpicos, em Sidney (2000) e Pequim (2008).

Para ir a Londres, Fabíola precisa nadar os 100 m costas em até 1min00s82, marca que ela já alcançou na carreira. Foi com esse tempo, inclusive, que a nadadora se classificou para o Mundial de Xangai do ano passado. Contudo, ela não pôde competir devido ao resultado positivo no exame antidoping.

No dia 22 de abril de 2011, no Rio de Janeiro, após participar da Tentativa Mundial para Xangai, ela realizou o teste que indicou a presença de Metilhexanamina. Nesse dia, ela nadou os 100 m costas em 1min00s89, acima dos 1min00s82 obtidos anteriormente.

“Já disputei duas Olimpíadas e tinha feito o índice para a terceira, é só continuar focada”, comentou Fabíola na oportunidade. Atualmente, ela está treinando em Jacksonville, nos Estados Unidos.