UOL Olimpíadas 2008 Atletas Brasileiros
 

Triatlo

Mariana Ohata

Filha de um ex-campeão mundial de natação, Mariana nadou bem, mas foi superada na seqüência da prova em Pequim-2008

Data de nascimento
26/10/1978
Local de nascimento
Brasília (DF)
Residência
Brasília (DF)
Peso e altura
50 kg / 1,57m
Participação em Pequim
39ª colocada

A brasileira Mariana Ohata completou a natação como 27ª colocada, mas perdeu posições durante o restante da prova do triatlo em Pequim e terminou na 39ª posição, com 8min44s26 de diferença em relação à primeira colocada.

Ohata terminou a prova com o tempo de 2h07min11s92.

O pódio em Pequim-2008 teve dobradinha australiana, com Emma Snowsill, medalhista de ouro, com o tempo total de 1h58min27s66, seguida da portuguesa Vanessa Fernandes, 1min06s97 depois, e Emma Moffat, também da Austrália, que ficou com o bronze, cruzando a linha de chegada 1min28s18 após a compatriota, com 21s21 de diferença para a segunda colocada.

Mariana Ohata começou a praticar triatlo aos 12 anos de idade, em Brasília. Antes da modalidade, ela praticava natação e chegou a ser campeã brasileira dos 100 m peito. A dúvida em trocar de esporte acabou quando a jovem atleta conquistou o primeiro título na primeira prova que disputou pela modalidade.

Como profissional, Mariana tem como principais conquistas o vice na etapa de Madri da Copa do Mundo de 2003, resultado inédito para o Brasil, e a terceira posição na etapa da Copa do Mundo de 2006, disputada em Iowa, Estados Unidos. Os Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007, ela também guarda na lembrança como a melhor brasileira na linha de chegada, terminando na sexta colocação.

Em Olimpíadas, Sydney-2000 não foi um bom palco para Mariana Ohata. Em sua primeira participação, a triatleta brasiliense acabou caindo da bicicleta e não concluiu a prova. Isso, no entanto, serviu de mais um estímulo para o desafio de Atenas, quatro anos depois.

Em sua segunda Olimpíada, Mariana fez questão de completar a prova. Apesar de ter chegado apenas em 37º, ela foi a única brasileira que não abandonou, apesar de todo o cansaço e do calor. Ao chegar no fim, a triatleta desabou em lágrimas, pois sabia que tinha se superado.

Mariana é uma esportista marcada pela superação. No final de 2002, ela foi flagrada em um exame antidoping. Conseguiu provar sua inocência, mas pegou uma suspensão de 60 dias. Voltou a competir em 2003, sem muitas expectativas por estar afastada há algum tempo. Mesmo assim, conquistou seus melhores resultados da carreira no ano, quando fechou a temporada na 10ª posição do ranking.

Sem títulos expressivos em 2004, Mariana conquistou o Brasileiro de Triatlo em 2005, em Salvador. No ano seguinte, teve a terceira colocação na Copa do Mundo, em Iowa (EUA), como melhor resultado do ano.

Filha de um ex-campeão mundial de natação (Milton Ohata), Mariana é reconhecida como uma das melhores nadadoras entre as triatletas no mundo. A vaga para Pequim foi sendo construída desde 2005, em provas que já somavam pontos no ranking. Em 2007, a triatleta já tinha a pontuação e a posição no ranking necessárias para os Jogos Olímpicos.