* Lista de modalidades com atletas confirmados para as Olimpíadas.
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Mesmo depois de passar por três cirurgias no joelho, Tayanne continua como uma das melhores ginastas do país
A veterana da seleção brasileira voltou de Pequim com uma triste lembrança: a última colocação na prova por equipes. Ficando apenas na 12º posição, o time brasileiro de ginástica rítmica voltou para o Brasil com o pior resultado desde as últimas duas edições dos Jogos. A classificação ficou muito abaixo da expectativa brasileira, que tinha como objetivo pelo menos chegar às finais
Titular absoluta da equipe, Tayanne esteve nos Jogos de Atenas-2004 e na seleção do Pan-2007. A atleta é a única ginasta brasileira a conseguir uma medalha individual na ginástica rítmica. Tayanne foi bronze na prova de maças no Pan de Santo Domingo–2003.
Porém, mesmo com a conquista, a atleta optou por deixar a competição individual e buscou um lugar no conjunto. A mudança viabilizou o seu sonho olímpico e ela participou do grupo que foi oitavo colocado na Grécia. Daquele grupo, apenas Tayanne prossegue na modalidade, mas ela precisou superar muitos obstáculos nestes quatro anos.
Após a estréia olímpica, ela sofreu uma lesão no joelho e ficou praticamente dois anos fora da ginástica. Neste período, a atleta viu a base de treinamento da equipe ser mudada de Londrina–PR para Vila Velha-ES, cidade onde já morava. Isso permitiu que Tayanne se reaproximasse do esporte e retornasse à seleção. Sua ótima recuperação das três cirurgias feitas no joelho lhe valeu uma vaga na equipe de ouro do Pan–2007.
Formada em direito, a atleta atualmente está em dúvida sobre seus planos para o futuro. “Quero passar na prova da OAB e seguir a carreira advocatícia, mas o amor à ginástica é grande, ainda não sei se vou mesmo me afastar do esporte”, conta.