O principal feito do vôlei feminino do Brasil veio acompanhado por diversas conquistas pessoais. Campeã olímpica, a seleção brasileira colocou atletas entre as dez melhores em todos os fundamentos nos Jogos de Pequim. O reconhecimento individual, no entanto, é deixado em segundo plano pelas jogadoras que fazem questão de valorizar o coletivo.
Paula Pequeno foi o grande destaque brasileiro. Eleita a MVP (melhor jogadora) da competição, a ponteira terminou como a sétima maior pontuadora dos Jogos, além de figurar entre as dez melhores em três fundamentos: ataque, bloqueio e defesa.
"A atuação individual acaba ficando de lado. Os prêmios são um presente a mais. Eu só soube que fui eleita a melhor da competição dois dias depois e quase morri do coração. Mas o que mais importa é que chegamos ao nosso objetivo principal", afirmou Paula.
O discurso é o mesmo adotado pela oposta Sheilla, terceira maior pontuadora do torneio. A jogadora também foi a décima melhor atacante e a terceira nas estatísticas de bloqueio.
"Na verdade isso é reflexo de um grupo coeso e lúcido. Como o conjunto estava muito bem, os destaques individuais aparecem como resultado da união. Nos ajudamos muito em quadra e só tenho que agradecer as outras meninas", falou Sheilla.
Outro destaque da equipe brasileira foi Mari, que com 93 pontos garantiu o oitavo lugar entre as maiores pontuadoras. A ponteira esteve presente na lista de ataque, saque e recepção. "Isso tudo é recompensa de um trabalho que vem acontecendo há tempos. O resultado já foi visto no Grand Prix, agora foi só dar continuidade", explicou.
O Brasil ainda contou com a melhor levantadora (Fofão) e a líbero mais eficiente (Fabi). Walewska também entrou em uma das listas, como a nona maior bloqueadora.