Sem sofrer gols nos primeiros três jogos da seleção brasileira masculina de futebol nas Olimpíadas de Pequim, o goleiro Renan vem se firmando como um dos destaques da equipe na China.
Neste sábado, às 7 (horário de Brasília), o camisa 12 do Brasil pode assegurar o avanço às semifinais, caso mantenha a invencibilidade no duelo com Camarões pelas quartas-de-final, na cidade de Shenyang.
Para o confronto, o primeiro eliminatório do Brasil nos Jogos de Pequim, Renan comemora a ausência da pressão do 'gol de ouro', regra abolida do futebol internacional e que marcou as eliminações da seleção nas duas participações olímpicas anteriores.
Com Dida em Atlanta-1996 e Hélton em Sydney-2000, o Brasil foi eliminado com derrotas na prorrogação, graças ao tal 'gol de ouro', na regra que encerrava as partidas automaticamente, sem oferecer chance de reação à equipe que tem a meta vazada.
"Nas últimas oportunidades foi assim. Sorte a minha que não existe mais o 'gol de ouro'. Fiquei sabendo que o regulamento mudou. Já é um passo à frente", disse o goleiro brasileiro.
Nesta sexta-feira, Renan foi bastante exigido no treino da seleção, na parte dedicada às cobranças de pênalti, fundamento que pode decidir as quartas-de-final entre Brasil e Camarões, em caso de igualdade no tempo normal e na prorrogação.
Renan ainda assegurou que a recente transferência do Internacional para o Valencia, concretizada no decorrer das Olimpíadas, não tira sua cabeça do foco pela medalha de ouro.
"Fiquei sabendo por aqui (da transferência para a Espanha), mas terei quatro temporadas para pensar no meu novo clube. Agora tenho esses 15 dias para dedicar só à seleção e ao objetivo do título", comentou.