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15/08/2008 - 16h23

Após tropeço no vôlei, Brasil testa reação diante da invicta Polônia

Lello Lopes
Em Pequim (China)

A derrota para a Rússia na quinta-feira mostrou para a seleção brasileira masculina de vôlei que o caminho até a medalha de ouro será difícil. O próximo desafio será neste sábado, às 9h (de Brasília), contra a invicta Polônia.

Adversários do próximo jogo já venceram o Brasil três vezes na 'Era Bernardinho'
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A partida marca a reedição da final do Campeonato Mundial de 2006, no Japão. Na ocasião, a seleção brasileira levou a melhor, vencendo com facilidade. Agora, a situação é diferente. A Polônia lidera o grupo B dos Jogos Olímpicos, enquanto o Brasil ocupa apenas a terceira colocação.

Uma vitória garante a seleção brasileira nas quartas-de-final do torneio olímpico. Caso a equipe volte a tropeçar, deve decidir a vaga apenas na última rodada, diante da Alemanha. A Polônia já está classificada para a próxima fase.

"A gente vai ter que ver a reação dos caras (os jogadores da seleção) após a derrota para a Rússia. A estrada é dura, o desafio é cada vez maior", afirmou o treinador da equipe brasileira.

Praticamente imbatível desde que Bernardinho assumiu, nos últimos sete anos, o Brasil geralmente encontra dificuldade em relação à Polônia. A final do Mundial de 2006 foi uma exceção.

A equipe polonesa já venceu a brasileira três vezes na 'Era Bernardinho', dividindo com a Rússia o posto de segundo maior algoz do treinador. Os Estados Unidos, que eliminaram o Brasil na semifinal da Liga Mundial no Rio de Janeiro no mês passado, lideram a lista com sete vitórias.

Para Bernardinho, Rússia e Polônia apresentam um estilo de jogo similar. "Acho que eles são parecidos, embora os russos tenham um pouco mais de força física. Ainda não jogamos contra eles neste ano. O ponto principal vai ser focar o passe e a recepção", disse o treinador.

A última partida do Brasil na primeira fase será na segunda-feira, contra a Alemanha. A seleção tenta em Pequim o seu terceiro título olímpico, já que foi campeã em Barcelona-1992 e Atenas-2004.