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11/08/2008 - 06h22

Brasil comemora atuação defensiva diante da Rússia

Lello Lopes
Em Pequim (China)
Principal preocupação do técnico José Roberto Guimarães antes dos Jogos Olímpicos, a defesa brasileira foi aprovada em seu primeiro grande teste em Pequim. A atuação do setor defensivo foi bastante elogiada após a fácil vitória de 3 sets a 0 sobre a Rússia nesta segunda-feira.

Flávio Florido/UOL
A central Fabiana ajuda Palua Pequeno no bloqueio contra as gigantes atletas russas
Flávio Florido/UOL
Bloqueio de Sheilla, Walewska e Paula Pequena funcionou bem durante o jogo
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"A gente sabia que para jogar com a Rússia tinha que funcionar muito bem o sistema defensivo porque elas têm um jogo marcado: a bola alta eficiente. Hoje a gente não deixou elas jogarem. Foi um jogo atípico, nunca vi um placar assim", disse a líbero Fabi.

Com autoridade, o Brasil não deu bola para a Rússia, atual campeã mundial e vice-campeã olímpica. A seleção venceu as parciais com fáceis 25-14, 25-14 e 25-16, em uma hora e quatro minutos de confronto.

"Era um jogo que a gente pensava que seria forte, mas a nossa equipe conseguiu matar a Rússia taticamente", afirmou a meio-de-rede Fabiana, maior pontuadora da partida, com 14 pontos.

Para o técnico José Roberto Guimarães, o saque também foi fundamental para que o Brasil vencesse a Rússia com facilidade em Pequim. "O que ajudou a defesa foi o saque. Conseguimos quebrar uma boa quantidade de passes e isso nos ajudou", analisou o treinador.

O Brasil conseguiu neutralizar as duas principais atacantes da Rússia, a ponteira Gamova e a oposto Sokolova, que aproveitam muito bem as bolas altas próximas à rede. Gamova terminou a partida com apenas dez pontos, enquanto Sokolova colocou sete bolas no chão.

Segundo Zé Roberto, uma mudança tática realizada pelo técnico da Rússia, o italiano Giovanni Caprara, ajudou o Brasil a minar o poder ofensivo das adversárias.

"Ele (Caprara) expôs a Sokolova e isso nos deu a chance de sacar em cima dela. Assim, a gente quebrou o passe delas e, com o bloqueio fechadinho, conseguimos contra-atacar", analisou o técnico da seleção brasileira.

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