UOL Olimpíadas 2008 Notícias

08/08/2008 - 02h17

"Ainda não caiu a ficha", diz Scheidt sobre ser porta-bandeira

Marcos Jorge
Em São Paulo
Duas vezes campeão olímpico e uma das principais esperanças brasileiras para trazer um ouro da China, Robert Scheidt tem um currículo à altura da responsabilidade que desempenhará nesta sexta-feira. Na abertura dos Jogos Olímpicos, ele estará à frente da delegação brasileira carregando a bandeira do país, fardo que ele assume com orgulho, apesar de ainda não ter parado para pensar no assunto.

Antonio Gauderino/Folha Imagem
Ouro em Atenas-2004, Robert Scheidt é o porta-bandeira na abertura dos Jogos
VENTO FRACO PREOCUPA EQUIPE
VEJA O PERFIL DE ROBERT SCHEIDT
CONFIRA O CALENDÁRIO DA VELA
VEJA PÁGINA DA MODALIDADE
"Para falar a verdade ainda não caiu a ficha dessa responsabilidade de ser o porta-bandeira da delegação. Mas ali na hora, dentro do estádio, acho que eu vou sentir uma energia muito especial", declarou o atleta em entrevista coletiva transmitida pela Internet nesta sexta-feira, em Pequim.

"Vai ser um momento para lembrar para o resto da minha vida. E será uma honra para a vela também, que pela terceira vez terá um atleta como porta-bandeira", declarou o velejador, lembrando Torben Grael e Eduardo Souza Ramos, que desempenharam a função em Atenas-2004 e Los Angeles-1984, respectivamente.

Depois de ganhar duas medalhas de ouro e uma de prata na classe Laser, o velejador trocou para a Star e em Pequim dividirá o barco com o amigo Bruno Prada. "Eu já havia conquistado o que eu queria conquistar e essa mudança não foi brusca, ela foi pensada", explicou Scheidt.

O parceiro Bruno Prada, ao contrário, é um estreante nos Jogos, mas nem por isso sente a pressão de uma competição olímpica. "Por incrível que possa parecer, acho que as Olimpíadas devem ser encaradas como um campeonato qualquer. Não é um bicho de sete cabeças", afirmou velejador paulistano, amigo de Scheidt desde a infância. A dupla cai na água para a primeira regata na sexta-feira, dia 15.

Compartilhe: