A seleção brasileira de vôlei feminino aposta em seu retrospecto positivo e afirma que os erros cometidos nas últimas competições, não irão acontecer em Pequim.

"O último ciclo olímpico foi muito importante. Acredito que tenhamos chegado perto da meta de 150 jogos e um aproveitamento excepcional que chegou perto de 88% de vitórias. Mas todo trabalho que fizemos foi com vistas a este momento. Acho que chegamos aos Jogos Olímpicos com uma condição legal", analisou o técnico da seleção José Roberto Guimarães.

Devido à série de bons resultados, a seleção pretende esquecer o passado, como o de Atenas, em 2004, quando o Brasil amargou uma derrota frente à Rússia, e conquistar pela primeira vez uma final olímpica.

Até agora foram três títulos do Grand Prix, o vice-campeonato mundial, no Japão (2007); dois títulos sul-americanos (2005 e 2007); o vice-campeonato da Copa do Mundo, no Japão (2007); a medalha de prata nos Jogos Pan-americanos Rio 2007 e o título da Copa dos Campeões (2005).

O Brasil está no grupo B, ao lado de Argélia, Cazaquistão, Itália, Rússia e Sérvia. Sua estréia será contra a Argélia, às 1h30 da madrugada do horário de Brasília, no dia 9 de agosto, sábado.

"A meu ver, o grupo em que caímos é dificílimo. Rússia, Itália e Sérvia são muito fortes. Já nas quartas-de-final, temos chance de enfrentar um adversário forte. O título do Grand Prix foi importante, mas a verdade é que o intuito da competição era treinar. Agora é página virada. O grande destaque desse grupo é a versatilidade das jogadoras", avaliou o técnico, que foi medalha de ouro nos Jogos de Barcelona, Espanha, em 1992, comandando a seleção masculina.

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