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05/08/2008 - 03h58

Após doping, handebol do Brasil troca mãos pelos pés em Pequim

Lello Lopes
Em Pequim (China)
Horas após vir a público o caso de doping do armador Jaqson, a seleção brasileira masculina de handebol fez um descontraído treino no Ginásio Guangcai, em Pequim, e até mesclou modalidades na atividade desta tarde de terça-feira na China (madrugada no Brasil).

Thanassis Stavrakis/AP
Armador Jaqson Kojoroski, de amarelo, em ação nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004
JAQSON É PEGO NO DOPING
PÁGINA DO HANDEBOL EM PEQUIM
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A equipe fez uma animada partida de futsal durante 30 minutos, e após isso a seleção treinou por aproximadamente mais uma hora no local. Na saída, os jogadores trataram de minimizar o caso de doping, já que parte do elenco tinha conhecimento desde 26 de julho, quando Jaqson deixou a delegação no Japão, alegando motivos pessoais.

"O baque mesmo foi no Japão, quando ele pediu para sair", explicou o ponta Tupan, que admitiu, porém, não ter conhecimento do doping. Jaqson teria revelado apenas a amigos mais próximos, enquanto o restante da delegação soube apenas nesta terça, quando o caso veio a público.

Para o armador Bruno Souza, o momento é de esquecer o assunto e pensar apenas no torneio olímpico. "É um assunto chato, mas a gente não pode deixar assuntos externos nos abalar", afirmou o atleta.

A Confederação Brasileira de Handebol não revelou o nome da substância detectada no exame de Jaqson. A entidade explicou que apenas o seu presidente, Manoel Luiz Oliveira, falará sobre o assunto quando chegar a Pequim, nos próximos dias.

O afastamento de Jaqson aconteceu antes da inscrição da equipe nos Jogos Olímpicos. O time não vem sendo acompanhada pelo técnico espanhol Jordi Ribera, que, segundo a comissão técnica, ainda está treinando o seu clube, Ademar Leon, na Espanha.

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