As cinco medalhas conquistadas pela velocista Marion Jones, três de outro e duas de bronze, em Sydney-2000 foram retiradas desde que a norte-americana confessou ter usado substâncias proibidas para melhorar seu desempenho. Porém, o Comitê Olímpico Internacional (COI) ainda não decidiu que fim dará às medalhas.

Uma decisão deverá ser tomada somente após o término dos Jogos de Pequim, quando o comitê executivo do COI irá se reunir para definir qual o fim das medalhas de Marion, que foi sentenciada a seis meses de prisão por ter mentido em investigações federais.

Marion Jones, que foi considerada uma das atletas mais talentosas da sua geração, conviveu com sucessivas acusações doping, mas sempre negava. Somente no ano passado a atleta confessou que recebeu substâncias proibidas de seu treinador.

Em Sydney, a norte-americana venceu os 100 m, os 200 m e os 4x400 m, ficando com o bronze no salto em distância e no revezamento 4x100 m. Com a perda das medalhas de Jones, uma das beneficiadas será a atleta grega Katerina Thanou, que briga com o COI para poder participar dos Jogos de Pequim

Thanou, que esteve envolvida em um escândalo de doping em Atenas-2004, foi banida do esporte por dois anos por não ter comparecido ao exame anti-doping. Com isso ela acabou perdendo a medalha de prata conquistada nos 100 m. Agora, porém, ela pode herdar a medalha de ouro de Marion na mesma prova, em Sydney-2000.

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