O retrospecto no último Mundial de cada modalidade é o grande incentivo para cinco países almejarem um feito jamais alcançado: o pódio olímpico. Bahrein, Chipre, Albânia, San Marino e Tajiquistão tiveram, pelo menos, uma medalha na edição mais recente dos Campeonatos Mundiais, segundo levantamento feito pelo
UOL Esporte, e sonham agora com a ampliação da marca histórica.
Com uma população de apenas 29,9 mil pessoas, segundo dados do
The World Factbook da CIA, San Marino tem na atiradora Daniela Del Din a sua grande aposta para o pódio. Ela foi bronze no Mundial de Nicosia, realizado no Chipre no ano passado, sendo superada apenas pela chinesa Yingzi Liu (ouro) e pela italiana Deborah Gelisio (prata).
O tiro também é a esperança do Chipre para o primeiro triunfo olímpico. Para isso, George Achilleos teria de repetir o desempenho mostrado em Nicosia e vencer a prova de skeet. O país europeu também deposita as esperanças em Kyriakos Ioannou, bronze no salto em altura no Mundial de Osaka-2007 do atletismo.
O Bahrein apostou na naturalização de atletas de outros países e tem nos 1.500 m rasos do atletismo as suas expectativas com Maryam Yusuf Jamal (campeã mundial) e Rashid Ramzi (vice). No Tajiquistão, Jousop Abdusalomov foi prata na luta (categoria até 84 kg do estilo livre) e Bogiev Rasul levou o bronze no judô (peso leve).
Já a Albânia tem como medalhista mundial o lutador Sait Prizreni, bronze no estilo livre até 60 kg no Mundial de Baku, em 2007. A Sérvia é outra nação que conseguiria o primeiro pódio olímpico desde sua separação com Montenegro, pois, segundo o COI, o país não herdou os feitos da ex-Iugoslávia e também de Sérvia e Montenegro, nação que competiu em 2004.
Na América, um outro país joga todas as suas fichas em um atleta para conseguir o primeiro ouro olímpico. Irving Saladino, ouro no salto em distância do atletismo, é a esperança para o Panamá ampliar o quadro, que hoje está restrito a dois bronzes olímpicos.