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18/07/2008 - 08h00

Técnico espanhol prepara segundo adeus ao handebol brasileiro

Maurício Dehò
Em São Paulo
Pouco antes do Pan-Americano do Rio de Janeiro, o técnico da seleção masculina de handebol, o espanhol Jordi Ribera, anunciou que logo após a competição, iria se desligar da equipe e voltar a trabalhar em clubes espanhóis. Depois de muita insistência da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), o treinador aceitou comandar o time à distância até poder voltar ao Brasil em maio, na preparação final para Pequim.

EFE
Após cerca de quatro anos no comando, técnico espanhol fará segunda despedida
OBJETIVO DO BRASIL É EVOLUIR
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Chegando às Olimpíadas, a despedida se repete. Técnico do Ademar Leon, da Primeira Divisão espanhola, Jordi deixará o comando do Brasil após a disputa em Pequim e passará a se dedicar apenas ao clube.

"Já disse à Confederação Brasileira que me afasto após os Jogos", afirmou Jordi, que está na Espanha até que o grupo viaje para o Japão, no sábado à noite. A última fase de treinos terá a realização de quatro amistosos, antes do desembarque em Pequim.

"Se quiserem, posso seguir como um consultor, mas à distância e treinando o Ademar fica complicado conciliar as duas atividades ao mesmo tempo", explicou ele, que treinou o time no início do ano com a ajuda do assistente Washington Nunes.

Da Espanha, Jordi passava as instruções via Internet e por telefone. "A responsabilidade no Ademar é muito grande, em 10 meses fazemos mais de 50 jogos, então não teria como me dedicar".

Antes mesmo das Olimpíadas, em que o Brasil está no chamado "grupo da morte" na primeira fase, o treinador avalia positivamente a evolução brasileira nestes anos. Mas não é só na equipe adulta que Jordi mostra orgulho. "O Brasil foi ótimo para mim pessoal e profissionalmente. O adulto era o objeto principal, mas também fiz o trabalho com acampamentos para as seleções juvenis, que foi muito importante".

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