UOL Olimpíadas 2008 Notícias

12/03/2008 - 13h44

"Política não interfere na convocação da seleção", afirma Grego

Giancarlo Giampietro
No Rio de Janeiro
A nova turbulência que atormenta o basquete no país não vai influenciar no trabalho do espanhol Moncho Monsalve à frente da seleção brasileira. Isto é, o técnico tem carta branca para convocar qualquer jogador dos clubes paulistas dissidentes, se achar necessário.

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Grego garante que problemas políticos não interem na convocação da seleção
MONCHO MONSALVE É APRESENTADO
CBB ASSUME CONTROLE
CLUBES VÊEM CONCHAVO
NACIONAL "DESAPARECE" DA TV
Os principais clubes do Estado se separaram da CBB na organização de um campeonato paralelo ao Nacional, a Supercopa. Eles também criaram a ACB (Associação de Clubes de Basquete) e não receberam a chancela da entidade.

Essas divergências não devem interferir na preparação para os Jogos Olímpicos de Pequim-2008, diferentemente do que ocorreu há dois anos quando atletas da Nossa Liga tiveram acesso restringido à equipe.

"Política não interfere na seleção. Quanto mais clubes jogando nós tivermos, melhor. Se no futuro vai ser junto, é para ver", afirmou Grego.

A alta demanda de mão de obra para a temporada também facilita a vida dos atletas que estão em atividade na Supercopa. "Vamos ter também uma outra equipe (além da olímpica) para o Sul-Americano neste ano, que será dirigido por outra comissão, e precisaremos de cerca de 30 jogadores para serem convocados", disse o presidente da CBB.

Monsalve se absteve de comentários a respeito do racha. "Não me interesso por política e não falo a respeito", disse. O treinador se limitou a dizer que entende que há rivalidades em todo o mundo (citou Madri x Barcelona como exemplo), lembrando uma suposta rixa entre cariocas - sua apresentação foi realizada na sede da CBB, no Rio de Janeiro - e paulistas.

Segundo declaram os fundadores da associação, a nova divisão na modalidade se deve principalmente às divergências a respeito da organização do Nacional masculino.

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