Seleção prefere o silêncio após eliminação para a Argentina nas quartas de final

Bruno Freitas

Do UOL, em Londres (Inglaterra)

  • UOL/Flavio Florido

    Frustração toma conta do banco de reservas brasileiro no final da partida contra a Argentina

    Frustração toma conta do banco de reservas brasileiro no final da partida contra a Argentina

Eliminada da disputa do basquete olímpico com a derrota para a Argentina nesta quarta-feira por 82 a 77, a seleção masculina do país preferiu o silêncio na saída da arena O2. O técnico Rubén Magnano afirmou após o revés que o time deixa os Jogos de Londres de cabeça erguida, mas os atletas não se manifestaram após a queda nas quartas de final.

Os jogadores da seleção não passaram pela área de imprensa conhecida como zona mista. As únicas declarações foram emitidas nas entrevistas obrigatórias do protocolo olímpico, com Guilherme Giovannoni acompanhando Magnano na coletiva, e Nenê e Leandrinho atendendo as emissoras de TV com direitos de transmissão (além do atendimento ao serviço de notícias dos Jogos).

Questionado sobre a recusa de seu grupo de falar após a eliminação, Magnano afirmou que daria a orientação para que o time encarasse os microfones. Mas o contato acabou não acontecendo.

Uma das poucas vozes ouvidas após a eliminação da Olimpíada, o ala-pivô Giovannoni revelou abatimento em um discurso complicado, que quase não saiu ainda na emoção da eliminação.

"Não é fácil falar agora. A gente tinha esse sonho de chegar a uma semifinal, lutando por uma medalha olímpica. A gente jogou muito duro, lutou muito, mas infelizmente não conseguimos sair com a vitória", comentou o jogador, de olhar baixo durante a entrevista coletiva oficial.

Assim, a equipe repete a reação da eliminação no Mundial de 2010 na Turquia, diante da mesma Argentina também nas quartas de final, quando também decidiu guardar a tristeza do insucesso em silêncio.

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