EUA ficam três vezes atrás no placar, viram na prorrogação e final terá revanche contra o Japão

Do UOL, em São Paulo

  • AFP PHOTO / ANDREW YATES

    Morgan (esq.) comemora com Rapinoe após marcar o gol da vitória dos EUA sobre o Canadá

    Morgan (esq.) comemora com Rapinoe após marcar o gol da vitória dos EUA sobre o Canadá

Depois de ficar três vezes em desvantagem no placar, os Estados Unidos conseguiram uma virada emocionante no último minuto da prorrogação, venceram o Canadá por 4 a 3 e estão na final dos Jogos Olímpicos de Londres. O adversário será o Japão, atual campeão do mundo, em uma revanche da decisão do Mundial. Morgan, uma das musas da equipe, foi a autora do gol que levou o time à decisão.

A equipe três vezes campeã olímpica correu sérios riscos de ficar fora da final de uma Olimpíada pela primeira vez na história - venceu em 2008, 2004 e 1996 e foi prata em 2000 -, mas suou muito e conquistou a vaga nos acréscimos da segunda etapa do tempo-extra.

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Apesar da derrota, a atacante Sinclair foi um dos grandes destaques do time canadense ao fazer os três gols da equipe na partida.

A seleção norte-americana pressionou a adversária durante quase o primeiro tempo inteiro, mas viu o Canadá abrir o placar aos 22min. O time canadense fez bela jogada pelo lado esquerdo, Sinclair invadiu a área e mandou para as redes, sem chances para a musa Hope Solo.

A desvantagem fez com que as atuais bicampeãs olímpicas adotassem postura ainda mais ofensiva, mas sem sucesso, já que tinham dificuldades para chegar com real perigo ao gol de Mcleod.

O cenário não mudou após o intervalo, mas desta vez as norte-americanas contaram com uma dose a mais de sorte e ajuda da zaga adversária para igualar o placar. Aos 9min, Rapinoe bateu escanteio pelo lado esquerdo do ataque, a bola passou por três canadenses e foi direto para as redes.

Porém, Sinclair, que já brigou pelo título de melhor jogadora do mundo cinco vezes, apareceu mais uma vez para recolocar o Canadá na frente do placar. Aos 23min, a atacante subiu mais alto que a zaga e mandou de cabeça, novamente sem chances para Hope.  

Ai a semifinal ficou emocionante. Aos 25min, Rapinoe arriscou de fora da área, contou com um desvio para marcar seu segundo gol e igualar.

Mas do outro lado estava Sinclair. De novo de cabeça, aos 28min, a artilheira dos Jogos de Londres marcou seu terceiro gol na partida e sexto no torneio e fez 3 a 2.

O jogo, no entanto, estava longe de estar decidido. Em um lance polêmico, a arbitra Christiana Pedersen, da Noruega, assinalou pênalti duvidoso. Wambach converteu aos 35min e deixou tudo igual mais uma vez.

A atacante norte-americana teve a chance de virar o placar cinco minutos depois, mas perdeu grande chance. Aos 44min, foi a ver de Hope Solo aparecer pela primeira vez em grande defesa e impediu nova vantagem canadense, levando o jogo para a prorrogação.

As duas equipes começaram o tempo-extra de forma mais contida, se preocupando mais com a defesa. Aos poucos, os Estados Unidos retomaram o domínio do jogo, mas sem chegar com muito perigo. Na segunda etapa, os times estavam visivelmente cansados, criaram muito pouco, mas aos 14min, Wambach acertou o travessão e quase virou. Aos 18min, não teve jeito e Morgan, de cabeça, virou para 4 a 3.

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