Brasileiros admitem sentimento de revanche em reencontro com a Argentina em decisão

Bruno Freitas

Do UOL, em Londres (Inglaterra)

  • Andres Stapff/Reuters

    Tiago Splitter é marcado por Luis Scola em jogo do Pré-Olímpico das Américas de 2011

    Tiago Splitter é marcado por Luis Scola em jogo do Pré-Olímpico das Américas de 2011

Em apenas dois anos o basquete internacional verá o segundo encontro decisivo entre Brasil e Argentina em umas quartas de final. Depois da derrota no Mundial de 2010, a seleção masculina do país chega mais madura ao confronto dos Jogos de Londres, marcado para quarta-feira, às 16h (de Brasília), e admite carregar o sentimento de revanche.

Com a vitória sobre a Espanha por 88 a 82 nesta segunda-feira, o time do técnico Rubén Magnano se classificou em segundo lugar no grupo B e recebe como adversários os argentinos, terceiros da outra chave.

Após a partida desta segunda em Londres, vários jogadores usaram o termo revanche para tratar do reencontro com a Argentina. O ala Alex foi um deles: "A gente conhece muito bem a Argentina, sabe o que fazer. E o nosso comandante conhece muito bem eles. Teve o jogo do Mundial, por isso pode ser uma revanche".

No entanto, o argentino que comanda a seleção brasileira disse que prefere evitar o termo. Magnano já estava na direção do time no Mundial da Turquia e avalia o rival da Olimpíada com respeito.

"O que mais preocupa é a fome de glória, que eles não perderam. Continuam coma quela natureza ganhadora. É duro jogar com uma equipe assim, mas o Brasil se preparou muito para isso", declarou o treinador.

Na Turquia há dois anos a Argentina eliminou o Brasil do Mundial com vitória apertada de 93 a 89, com o time de Marcelinho Huertas fechando a primeira metade em vantagem. O pivô Luis Scola saiu como grande destaque daquela partida, com 37 pontos, e costuma se agigantar no clássico sul-americano. Magnano, por sua vez, prefere uma abordagem sem temor no embate com este jogador em particular.

"Ele é humano. Os franceses conseguiram fazer uma marcação, e ele não teve uma noite proveitosa. O que penso mesmo é em como cortar este circuito Prigioni, Ginóbili e Scola", declarou Magnano sobre os três principais jogadores da Argentina.

Durante a preparação olímpica para Londres Brasil e Argentina fizeram duas partidas amistosas, com uma vitória para cada lado: argentinos ganharam em Buenos Aires por 80 a 74 e brasileiros deram o troco em Foz do Iguaçu por 91 a 75. 

UOL Cursos Online

Todos os cursos