Jogadoras da seleção de vôlei apontam combinação de resultado entre China e Coreia

Gustavo Franceschini

Do UOL, em Londres (Inglaterra)

  • Divulgação/FIVB

    Thaísa aproveita levantamento de Dani Lins e ataca contra o bloqueio de Veljkovic, da Sériva

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Os Estados Unidos fizeram a parte que lhe cabia, bateram a Turquia e deixaram o caminho livre para o Brasil se classificar no vôlei feminino. Mais cedo, no entanto, a China havia vencido a Coreia exatamente pelo placar que classificava as duas equipes asiáticas. Para pelo menos duas jogadoras da seleção, não foi por acaso.

“Eu já esperava isso. Elas têm essa mania de combinar resultado”, disse Thaisa. “Eu achava que podia acontecer sim, pelo menos da China, que fez isso com a gente lá atrás, em 2002, quando eu estava entrando na seleção”, disse Sheilla, referindo-se ao Mundial em que a China foi derrotada na última rodada da primeira fase pela fraca Grécia para evitar um confronto com rivais mais fortes na fase seguinte.

A partida já estava sendo tratada com muita atenção dentro do grupo. Se um dos times vencesse com uma vantagem grande, o perdedor ainda seguiria ameaçado pelo Brasil, que por sua vez não teria de torcer tanto para os Estados Unidos contra a Turquia.

“Eu vi o jogo, mas não sei dizer se houve combinação ou não. Teve um tie-break meio estranho ali no fim. O problema é que todo mundo acertou o placar. O jogo tinha cara de 3 a 2”, disse José Roberto Guimarães, sem ser tão duro como suas jogadoras na avaliação.

No fim, a suposta “marmelada” não afetou o Brasil. Como a Turquia perdeu, bastou à seleção verde-amarela bater a Sérvia e assumir o quarto lugar do grupo B. Agora, a seleção faz sua estreia no mata-mata na próxima terça-feira, contra a Rússia, às 11h (horário de Brasília). 

Brasileiros em Londres - dia 9
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