Após melhor desempenho na história, judô brasileiro já fala em virar maior potência

José Ricardo Leite

Do UOL, em Londres (Inglaterra)

  • Reprodução Facebook

    Aurélio Miguel, Sarah Menezes e Rogério Sampaio posam para foto, ele são os únicos medalhistas de ouro no judô em Olimpíadas

    Aurélio Miguel, Sarah Menezes e Rogério Sampaio posam para foto, ele são os únicos medalhistas de ouro no judô em Olimpíadas

 

Passada a primeira semana dos Jogos Olímpicos, o judô deu até agora quatro das seis medalhas brasileiras em Londres, o que corresponde a 66% do total da delegação do país. Este número é o que havia sido anunciado como meta pela Confederação Brasileira de judô.

Os objetivos alcançados geraram discursos de êxtase e euforia com objetivos nada modestos para os Jogos de 2016. A projeção é alta. “Vamos trabalhar em uma Olimpíada dentro de casa e vamos trabalhar não só por um bom resultado, mas para ser a maior potência do judô mundial”, disse  Ney Wilson, coordenador técnico da equipe brasileira.

O recorde de medalhas, que fez o Brasil terminar os Jogos em sexto lugar na modalidade, veio justamente na última tentativa, com o peso pesado Rafael Silva, que não era um dos principais cotados para subir ao pódio. Além de conseguir “cumprir a promessa” das quatro medalhas, o judô conseguiu um ouro no esporte depois de 20 anos, e o primeiro entre as mulheres no esporte, com Sarah Menezes. 

Nessa sexta-feira, Silva se juntou a Sarah Menezes (ouro), Mayra Aguiar (bronze) e Felipe Kitadai (bronze), outros medalhistas do esporte nesta Olimpíada.

“Trabalhar com meta é sempre importante, é um desafio pra gente. Sabíamos que poderíamos falhar [na previsão], mas tinha muita confiança que poderia acertar. Estava pronto para receber as críticas, mas confiantes pelo resultado”, falou Ney Wilson.

“A gente sempre teve confiança o tempo todo. Poderíamos ter chegado a mais medalhas, já que alguns atletas não conseguiram o sucesso que poderiam na competição. Estão todos de parabéns”, falou.

Nomes de peso como Tiago Camilo e Leandro Guilheiro falharam e não conseguiram subir ao pódio, deixando para os novatos a missão nestes Jogos. “As quatro medalhas saíram de atletas mais jovens, o que dá uma perspectiva bem grande para 2016”, completou Ney.
 

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