Brasileiros dizem que maior vitória da "Olimpíada sem os EUA" serviu para dar ritmo
Bruno Freitas
Do UOL, em Londres (Inglaterra)
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REUTERS/Mike Segar
Nenê aplica toco em adversário chinês neste sábado; pivô atuou por apenas dez minutos na partida
Tirando os jogos da seleção dos EUA, a vitória do Brasil sobre a China neste sábado foi a maior do torneio olímpico de basquete em Londres. A seleção masculina passou com muita facilidade pela China por 39 pontos de diferença, com placar final de 98 a 59. Para os jogadores, o teste contra um dos adversários mais fracos dos Jogos serviu para dar ritmo atletas.
"Serviu para soltar mais alguns jogadores, eu mesmo me soltei mais nesta partida. Já já a gente vai precisar de todo o grupo, é bom todos estarem com ritmo", declarou o ala Marquinhos, cestinha da seleção na partida com 14 pontos.
"O importante era ganhar para estar no top 3 do grupo, não importava como", manifestou o armador Marcelinho Huertas.
Na última quinta-feira os Estados Unidos estabeleceram o novo recorde de pontos do basquete em Olimpíadas com a vitória de 156 a 73 sobre a Nigéria.
No entanto, tirando os jogos dos Estados Unidos até aqui, esta foi a maior vitória do torneio masculino. Antes, a maior diferença havia sido da Argentina sobre a Lituânia, com 23 pontos (102 a 79). A seleção de Manu Ginóbili também havia vencido a Tunísia pelos mesmos 23 pontos (92 a 69).
Contra os chineses o técnico Rubén Magnano colocou todos os seus 12 jogadores em quadra e ofereceu uma sequência maior ao pivô Caio Torres, por exemplo, com 16 minutos entre o terceiro e quarto períodos.
O brasileiro com mais tempo em quadra na partida deste sábado foi Guilherme Giovannoni, com 21 minutos.
Diante de uma marcação frouxa do perímetro, o Brasil também encontrou facilidade para treinar a mão da linha de três, fundamento que tinha sido dor de cabeça de Magnano nas primeiras partidas na Olimpíada. Neste sábado, o time alcançou 48% de aproveitamento (12 chutes certos em 25 tentativas).