O meia Paulo Henrique Ganso não terá que ser cortado da seleção brasileira de futebol que disputa os Jogos Olímpicos de Londres. A informação foi confirmada por Andrés Sanchez, diretor de seleções da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). O atleta do Santos, que sequer ficou no banco de reservas na vitória desta quarta-feira sobre a Nova Zelândia por 3 a 0, foi submetido a exames para avaliar um incômodo muscular na coxa, mas nenhuma lesão grave foi atestada e o jogador permanecerá com a equipe.

Reserva nas duas primeiras partidas da seleção em Londres, Ganso seria titular nesta quarta-feira para ganhar ritmo e substituir Oscar, um dos poupados pelo técnico Mano Menezes. No treino da última terça, porém, o santista sentiu dores na coxa e sequer treinou com o restante do grupo, ficando sob os cuidados do preparador físico Carlinhos Neves.

Nesta manhã (tarde na Inglaterra), o meia acompanhou a delegação no jogo em Newcastle, mas assistiu à vitória verde-amarela das arquibancadas. Logo em seguida, foi levado a uma clínica pelo médico da seleção, José Luiz Runco, para passar por uma ressonância magnética, que não constatou nenhuma lesão.

O técnico Mano Menezes avisou que cortaria Ganso caso alguma lesão mais grave fosse constatada, mas declarou que o manteria se o problema levasse pouco tempo de recuperação.

"O Ganso vai ser submetido a um exame e veremos se tem uma lesão mais grave ou apenas um hematoma nesses estágios do músculo. Se for um hematoma, não temos por que tirá-lo da Olimpíada, contamos com ele e queremos que se recupere o mais rápido possível. Se for lesão muscular, é determinante no caso", comentou Mano após a o jogo contra os neozelandeses.

Agora, Ganso passará por sessões de fisioterapia para tentar se recuperar a tempo do jogo de quartas de final contra Honduras, no próximo sábado, às 13h (horário de Brasília).