Segundo pior da linha dos três na Olimpíada, seleção de Magnano liga alerta para acertar mão

Bruno Freitas

Do UOL, em Londres (ING)

  • REUTERS/Mike Segar

    Ruben Magnano conversa com Leandrinho durante partida do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres

    Ruben Magnano conversa com Leandrinho durante partida do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres

Existe um ponto de preocupação na seleção brasileira para a sequência do torneio olímpico de basquete em Londres. Com duas rodadas disputadas, a equipe do técnico Rubén Magnano é a segunda pior nas estatísticas de aproveitamento da linha de três pontos. Por isso, apesar de duas vitórias e de a defesa parecer acertada, o sinal de alerta está ligado.

Até o momento, apenas a Nigéria apresenta aproveitamento pior do que o do Brasil em arremessos de três pontos, com 10% de acertos – 3 de 29. Os brasileiros aparecem na relação com percentual de 14% de sucesso.

PIORES APROVEITAMOS - 3 PONTOS

1. NIGÉRIA - 10% - 3 de 29
2. BRASIL - 14% - 5 de 37
3. AUSTRÁLIA - 17% - 8 de 46

Na vitória contra a Grã-Bretanha nesta terça-feira, a seleção acertou apenas três arremessos em 22 tentativas da linha dos três pontos (14% de aproveitamento). Leandrinho foi quem arriscou mais, em seis oportunidades, com apenas uma conversão. Marcelinho Huertas errou os seus quatro disparos, sendo que um deles nem chegou a encostar no aro.

Na estreia diante da Austrália a seleção de Magnano havia tido 13% de aproveitamento neste fundamento, com dois arremessos certeiros em 15 disparos (Marcelinho Machado com um acerto e sete erros).

Magnano já havia externado a preocupação com o fundamento após a estreia com a Austrália no último domingo, exibindo a estatística para os olhos de Anderson Varejão durante a entrevista coletiva oficial pós-jogo. Nesta terça, o treinador argentino voltou a admitir a insatisfação.

"Está preocupando mais ainda. Não é um aproveitamento percentual normal. Até porque todos esses jogadores jogam em times que têm aproveitamento em um nível normal", afirmou Magnano.

Por sua vez, Marcelinho Huertas afirma que para as próximas rodadas confia na reação de seus companheiros no aproveitamento de três pontos.

"São situações que nos deixam em alerta, essa de o arremesso não entrar. Mas a gente sabe que tem bons jogadores da linha dos três pontos", minimizou o armador.

Depois do complicado triunfo sobre a Grã-Bretanha, a seleção brasileira volta à quadra nos Jogos Olímpicos na quinta-feira, às 12h45 (de Brasília). O próximo adversário do time de Rubén Magnano é a Rússia, teoricamente num dos mais difíceis compromissos da fase de grupos.

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