Rubro-negros transformam torcida por Sarah Menezes em faixa contra Patrícia Amorim

Gustavo Franceschini

Do UOL, em Londres (Inglaterra)

A má fase do Flamengo, cujo último capítulo foi a goleada sofrida para o São Paulo no último domingo, chegou a Londres. Irritados com a gestão de Patrícia Amorim, dois sócios do clube fizeram uma faixa pedindo a cabeça da cartola e pretendem levá-la para diversas partidas. O inusitado é que o protesto foi escrito na parte de trás de uma mensagem de apoio a Sarah Menezes de ninguém menos que a irmã da judoca, primeira medalhista de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos.

  • Gustavo Franceschini/UOL

    Walter Caruso com a faixa que "homenageia" a presidente do Flamengo, de quem ele é opositor

  • Gustavo Franceschini/UOL

    Marcelo e Walter com o outro lado da faixa, que inicialmente era uma mensagem da irmã de Sarah 

“Eu estava lá no ginásio e as irmãs dela estavam do meu lado com a faixa. Quando ela ganhou, elas saíram para abraça-la e deixaram a faixa comigo, só que não voltaram para buscar. Depois, no hotel, a gente pensou no quê fazer com aquilo, e aí veio a ideia”, conta Marcelo Barbosa, que encontrou a reportagem do UOL Esporte minutos antes do início do jogo entre Brasil e Tunísia, no vôlei masculino.

Os dois desaprovam a gestão de Patrícia Amorim e prometem fazer campanha contra ela nas eleições que ocorrerão ainda neste ano. Em Londres, querem se posicionar estrategicamente onde possam ser flagrados pelas câmeras de TV para mandar o recado, que deve ser passado em esportes como natação, judô, vôlei e basquete.

“Eu vou de aqualouco na natação, tenho roupa de gueixa para o judô e mais umas outras coisas. Só preciso encontrar a câmera do Sportv”, disse Walter Caruso, antes de ser alertado pela reportagem que a emissora brasileira não é a responsável pelas imagens das Olimpíadas.

A dupla só não mostra o mesmo fôlego ao projetar o que vai acontecer na eleição. “É difícil tirar quem está no poder em uma eleição que não tem segundo turno, porque ela pode se aproveitar se a oposição se dividir em várias chapas”, avaliou Walter Caruso.  

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