Medalha quebrada se junta a fatos inusitados da carreira de Kitadai; relembre outros

Do UOL, em São Paulo

  • AP Photo/Paul Sancya

    Felipe Kitadai conquistou um bronze e foi o primeiro medalhista do Brasil nos Jogos de Londres

    Felipe Kitadai conquistou um bronze e foi o primeiro medalhista do Brasil nos Jogos de Londres

Felipe Kitadai tem apenas 23 anos, mas não lhe faltam histórias divertidas e bem sucedidas para contar. Confira abaixo algumas das trapalhadas e um dos principais triunfos da carreira do judoca que conquistou um bronze e inaugurou o quadro de medalhas do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres-2012.

Quimono borrado, quimono emprestado

  • Reprodução

    A história mais conhecida de Kitadai aconteceu em outubro de 2011, durante a disputa do Pan de Guadalajara. Com campanha perfeita, o paulista foi deixando adversários para trás e conquistou um ouro. Entretanto, o pódio não é o único a lembrar daqueles Jogos.

    Na semifinal dos ligeiros, Kitadai fez tanta força ao aplicar um golpe que ‘borrou’ o quimono branco. Para disputar a decisão, pediu emprestada a roupa da colega de delegação Sarah Menezes, o único uniforme que lhe serviria. A ‘sujeirinha’ virou motivo de piada até dentro da própria equipe. Após o incidente, por exemplo, o técnico Luiz Shinohara não conseguiu conter os risos. LEIA A MATÉRIA

‘Kitanai’, o criador dos apelidos

  • Reprodução/Facebook

    Falando em piada, sujeirinha, gargalhadas... Felipe Kitadai é o judoca mais brincalhão da seleção brasileira e o responsável por inventar apelidos para todos os atletas da delegação. Bruno Mendonça, por exemplo, é Mendonca (sem cedilha mesmo) e Edinanci, em referência à veterana judoca. Luciano Correa é o ‘queixudo’ e por aí vai. Mas o homem dos apelidos também é alvo dos companheiros, que o chamam de Kitanai, algo como ‘sujinho’ em japonês. Será que tem alguma relação com o incidente do Pan? LEIA A MATÉRIA

Tião Macalé e o dente que não quer ficar

  • AFP

    Agora, Felipe Kitadai tem mais um apelido, reflexo de outra trapalhada do judoca brincalhão. No último mês da preparação da seleção brasileira para os Jogos de Londres, o paulista sofreu um golpe durante um treino e viu um de seus dentes da frente cair. Pronto, era tudo que os amigos precisavam para chamá-lo de Tião Macalé. Kitadai colocou uma prótese e gostou do resultado até que na luta do bronze em Londres lá foi o dente quebrar novamente. É um sortudo azarado o rapaz. LEIA A MATÉRIA

Medalha no banho? Quebrou

  • AFP

    Eis que com o dente lascado, Kitadai foi tentar segurar a medalha de bronze com a boca durante um banho. Sim, tudo estranho. Um banho, uma medalha na boca, um dente lascado... A combinação não podia dar certo. O judoca derrubou o bronze no chão sob o chuveiro e viu sua conquistar sofrer uma pequena quebra. O fato inusitado, que ele mesmo teve coragem de revelar, levou o COB a solicitar uma nova medalha ao COI. A resposta ao pedido não foi divulgada. Estranho será contar como tudo aconteceu. LEIA A MATÉRIA

Vitória épica contra tricampeão olímpico

  • Divulgação/CBJ

    Mas nem só de histórias curiosas é feita a carreira de Kitadai. ‘Descoberto’ pelo técnico Luiz Shinohara em 2007 e ‘adotado’ pelo campeão mundial João Derly na Sogipa no ano seguinte, o paulista tem uma vida profissional relativamente recente, mas já conseguiu grandes conquistas.

    Além das medalhas em Grand Slams, no Pan e na Olimpíada, Kitadai tem em seu currículo uma importante vitória sobre o japonês Tadahiro Nomura na etapa de Roma da Copa do Mundo em 2010.

    Esse asiático é o único tricampeão olímpico da história do judô, o que configura uma vitória extremamente relevante do brasileiro. LEIA A MATÉRIA

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