Brasil lamenta apagão emocional e último quarto desastroso em derrota na estreia

Bruno Freitas

Do UOL, em Londres (ING)

  • REUTERS/Sergio Perez

    Adrianinha, armadora da seleção, exerce a marcação sobre Celine Dumerc, da França

    Adrianinha, armadora da seleção, exerce a marcação sobre Celine Dumerc, da França

A seleção feminina do Brasil vinha fazendo um jogo razoável e com algumas virtudes a se destacar diante da França neste domingo, na abertura da disputa do basquete na Olimpíada. No entanto, um apagão emocional no último quarto fez o equilíbrio do resto da partida desaparecer e o placar se esticar a favor das europeias (73 a 58 no final).

 

Quase nada deu certo para as brasileiras no último quarto, com muitos erros e a vantagem francesa na parcial de 10 minutos terminando com 21 a 9.  Ao fim da partida no Parque Olímpico de Londres, o time nacional admitiu o abatimento emocional no momento de decisão.

 

"Deixamos de jogar basquete, enquanto o placar não zerar a gente tem que jogar. Não podemos desanimar. Trabalhamos três meses para isso, não dá para entregar de bandeja", comentou a pivô Érika, cestinha do time com 17 pontos (aproveitamento de 50% de arremessos).

"O time precisa aprender a jogar atrás no placar. Não pode deixar se abater com isso", endossou o técnico Luiz Cláudio Tarallo.

Nos minutos finais o Brasil teve aproveitamento ofensivo pífio e cedeu inúmeros contra-ataques. Com a França disparando no placar, o treinador da seleção pediu tempo duas vezes para tentar chacoalhar o time, mas não conseguiu incitar uma reação.

"Chamei o tempo, esperava que elas pudessem reagir a isso, troquei algumas jogadoras também, mas não deu. A França estava num bom momento do jogo", declarou o treinador.

Depois da derrota na estreia para a França, a seleção feminina do Brasil volta à quadra em Londres na próxima segunda-feira, às 12h45 (de Brasília), quando enfrenta a Rússia, um dos adversários mais fortes da chave. 

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