Dilma inaugura Casa Brasil cercada de políticos e elogia "parede de chita"
Gustavo Franceschini
Do UOL, em Londres
-
Marcelo Sayão/EFE
Dilma Rousseff participou de alguns eventos em Londres ao lado de políticos e cartolas do esporte
Dilma Rousseff participou, nesta quinta-feira, da inauguração oficial da Casa Brasil, centro de publicidade dos Jogos Olímpicos de 2016 e QG dos políticos do país em Londres. Estrela da festa, a presidente chegou com mais uma hora de atraso, visitou a exposição sobre cultura nacional cercada de políticos e falou pouco. A única vez que falou foi para elogiar as obras que viu dentro do local.
“Eu amei tudo. Adorei a qualidade dos artesanatos. Honra o Brasil”, disse Dilma, na saída do evento. “Adorei a parede de chita”, completou a política, referindo-se a uma obra de arte com o tradicional tecido de algodão exposta no local.
A Casa Brasil está na Somerset House, tradicional palácio londrino localizado na margem do rio Tâmisa. Além de receber políticos, cartolas e atletas durante os Jogos, ela também vai apresentar ao público inglês um pouco das tradições do país. Tudo para vender a imagem dos Jogos Olímpicos de 2016, a serem realizados no Rio de Janeiro.
Dilma foi a maior, mas não a única estrela do evento. Recepcionado por Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), Sergio Cabral, governador do Rio de Janeiro, e outros políticos tupiniquins, Jacques Rogge, presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), também marcou presença. Na saída do evento, foi mais comedido que Dilma nos elogios, não deu detalhes sobre o quê foi conversado e se limitou a dizer que torce por um grande espetáculo na cerimônia de abertura em Londres, que acontece na próxima sexta.
Este foi só o último dos compromissos da presidente em Londres nesta quinta. Antes, ela visitou a Record no Centro de Imprensa da Olimpíada e teve um almoço com Sepp Blatter, presidente da Fifa. Nesta sexta, ela encontra os atletas brasileiros no Crystal Palace, encontra a rainha da Inglaterra e outros chefes de Estado e finalmente vai à cerimônia de abertura, mais uma vez cercada por políticos e suas comitivas.