"Meu cachorro comeu minha passagem", diz atleta olímpica americana
Da AFP, em Londres (Inglaterra)
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AP Photo/Michael Probst
Kim Rhode (dir.) teve sua passagem de avião para Londres comida por seu cachorro
O destaque dos Estados Unidos no tiro esportivo, Kim Rhode, teve que enfrentar uma jornada difícil e solitária até as Olimpíadas de Londres depois de ter seus voos cancelados, ficar impedida de se juntar a sua equipe no centro de treinamento e, além de tudo isso, ter a passagem de avião comida por seu cachorrinho.
Rhode, que deseja se tornar a primeira americana a conquistar medalhas individuais em cinco Jogos consecutivos, foi ao aeroporto de Los Angeles na sexta-feira com o objetivo de chegar a Copenhague, na Dinamarca, e ir para o centro de treinamento.
Contudo, sua primeira viagem - para Newark, cidade americana em Nova Jérsei - foi cancelada duas vezes e, com o passar do tempo, ela teve que enfim voar diretamente para Londres, onde chegou na terça-feira.
Enquanto treinava sob o sol no Quartel da Artilharia Real nesta quarta-feira, Rhode disse estar cansada pelas dificuldades, mas continuava otimista em relação às suas chances na competição.
"Tive alguns problemas com as companhias aéreas para chegar aqui", contou Rhode, de 33 anos.
"Fiquei em casa, treinei lá e depois vim direto de Los Angeles para Londres, então, basicamente, eu não tive como me adaptar ao fuso. Estou com um pouco mais de jet-lag que os outros, mas, tirando isso, está tudo bem", acrescentou.
Somado a todo o estresse, às vésperas de mais uma tentativa de viajar, o marido da atleta não conseguia encontrar seu passaporte e Norman, seu poodle toy de apenas quatro meses, devorou seu bilhete.
"Meu marido perdeu o passaporte. Meu cachorro comeu minha passagem... Eu sei que parece loucura, mas digo com toda a sinceridade e tenho fotos que comprovam que isso realmente aconteceu. Não é apenas uma desculpa", explica a atleta.
Rhode, que integra a equipe feminina dos Estados Unidos no tiro esportivo, disse estar ansiosa para a chegada das outras atletas americanas nesta quarta-feira, pouco antes do início das provas do esporte olímpico.
"É muito diferente quando você faz isso sozinha, viajar, passar por tudo sem ninguém. Nas Olimpíadas, você tem o apoio de todos, todo mundo está passando pelas mesmas coisas, então, tem sido um desafio", afirmou.