Brasil 'ganha' levantadora e vê Paula voltar à boa forma; veja o sobe e desce da seleção no GP

Do UOL, em São Paulo

  • FIVB/Divulgação

    Jogadoras da seleção brasileira de vôlei comemoram a vitória contra a Tailândia

    Jogadoras da seleção brasileira de vôlei comemoram a vitória contra a Tailândia

O técnico José Roberto Guimarães, da seleção feminina de vôlei, declarou diversas vezes que utilizaria o Grand Prix como forma de preparação para os Jogos Olímpicos de Londres, e também para fazer os últimos testes e ajustes finais no elenco. 

Além do troféu pelo segundo lugar na competição, conquistado no último domingo, a seleção brasileira tem outros motivos para comemorar: "ganhou" uma levantadora, já que Fernandinha entrou na equipe, teve excelente desempenho e parece ter  conquistado a vaga de titular, e viu algumas de suas estrelas, como Paula Pequeno e Sheilla, voltarem à boa forma que as consagraram no vôlei mundial.

A 26 dias do início da Olimpíada, veja quem "sobe e desce" após a disputa do Grand Prix. 

  • Fernandinha
    Em sua primeira competição com a seleção brasileira, a levantadora ganhou a vaga de titular no começo da fase final. Com Dani Lins e Fabíola instáveis, a atleta passou confiança às atacantes e, apesar da baixa estatura (1,72m), fez pontos de bloqueio em todos os jogos. Foi a terceira melhor sacadora da competição.

  • Adenízia
    Quando Zé Roberto escalou as 'reservas', a central teve excelente desempenho, em especial no bloqueio. Já na fase final, ganhou a posição de titular, desbancando a capitã Fabiana, e não decepcionou. Praticamente garantiu sua vaga na Olimpíada, e pode até mesmo seguir na equipe que iniciará as partidas.

  • Sheilla
    A oposto titular da seleção brasileira cresceu na hora certa. A pouco menos de um mês para Olimpíada, foi a principal atacante da equipe no Grand Prix. Na fase final, teve altíssimo aproveitamento nas viradas de bola. Evoluiu fisica e tecnicamente, voltando a ser a bola de confiança das levantadoras.

  • Thaísa
    A meio de rede foi, sem dúvidas, o grande nome da seleção brasileira no Grand Prix. Além dos saques e ataques potentes, a jogadora se destacou muito no bloqueio, fundamento que lhe rendeu o prêmio de melhor bloqueadora do torneio. Garantiu sua titularidade nos Jogos Olímpicos de Londres.

  • Paula Pequeno
    MVP da Olimpíada de Pequim, a ponteira não conseguia embalar na seleção nas últimas competições. No Grand Prix, voltou à boa forma e cavou seu lugar na equipe titular. Experiente, cresceu na hora decisiva e, apesar de algumas falhas, evoluiu também no passe e na recepção.

  • Fernanda Garay
    Aos poucos, tornou-se uma das peças de confiança de Zé Roberto. No Grand Prix, assumiu de vez o posto de titular, no lugar de Jaqueline, já na fase final. E não decepcionou. Deu consistência na defesa e foi agressiva no ataque.

  • Camila Brait
    Titular em alguns jogos do Grand Prix, parece, ao menos, ter se garantido entre as 12 que irão à Olimpíada. Quando atuou, foi muito bem, e Zé Roberto chegou até mesmo a colocá-la para fazer um revezamento com Fabi durante os jogos. Na fase final, entrou para fazer fundo de quadra e foi bem.

  • Fabi
    A líbero teve um desempenho apenas regular durante a competição, alternando bons e maus momentos. Ganhou a sombra de Camila Brait, mas mesmo assim se manteve entre as titulares em grande parte da competição. Não tem sua vaga ameaçada na Olimpíada, mas provavelmente terá uma concorrente ao time titular.

  • Mari
    Antes do Grand Prix, estava como ponteira reserva. Na competição, foi testada como oposto, onde foi bem, mas também será reserva - Sheilla é a titular absoluta. Nas vezes em que entrou em quadra, nas inversões de rede, teve boas atuações, mas ainda não está no auge de sua forma técnica.

  • Juciely
    A meio de rede até entrou bem nas vezes em que foi solicitada. Porém, a posição é uma das poucas em que as convocadas estão praticamente garantidas (Fabiana, Thaísa e Adenízia).

  • Fabíola e Dani Lins
    Ao que tudo indica, o técnico José Roberto Guimarães cansou da instabilidade das duas levantadoras. Chamou Fernandinha, que assumiu de vez a posição. As duas, ao que tudo indica, brigam agora para ver quem será a reserva na Olimpíada. Na fase final do Grand Prix, ambas se revezaram no banco.

  • Fabiana
    Antes do Grand Prix, capitã e titular inquestionável. Agora, a tarja segue com ela, mas a posição já não é mais garantida. Nos últimos jogos, Zé Roberto deixou Adenízia em quadra, e Fabiana chegou até a não ser relacionada para um duelo. Foi bem no bloqueio, mas teve baixo aproveitamento nos ataques das bolas de meio.

  • Jaqueline
    A ponteira vinha bem até o início da fase final, mas uma má atuação na partida contra os Estados Unidos colocou sua titularidade em risco. Com Paula Pequeno e Fernanda Garay "voando" no ataque, Zé Roberto optou por deixar Jaqueline entre as reservas nos últimos jogos da competição.

  • Tandara
    Com Mari passando a atuar como oposto, Tandara perdeu seu espaço na seleção. Apesar do bom desempenho na primeira fase, ela acabou preterida e sequer foi relacionada para os jogos da fase final, na China.. Na ponta, Jaqueline, Paula e Fernanda Garay são as "donas da posição", enquanto Sheilla é a oposto titular.

  • Natália
    A pouco menos de um mês para os Jogos, a ponteira não disputou sequer um jogo com a seleção. Recuperada de uma cirurgia para retirar um tumor da canela, ela já começou a saltar, mas não foi utilizada por Zé Roberto. Com pouco tempo para ganhar ritmo de jogo, uma convocação para Londres seria surpreendente.

  • Joycinha
    A oposto chegou a disputar alguns jogos no Grand Prix, mas não foi bem. Atualmente é somente a quarta opção de José Roberto Guimarães na posição, atrás de Sheilla, Mari e Tandara. O mau rendimento nas últimas temporadas pelo Vôlei Futuro influenciaram em seu 'rebaixamento' na seleção.

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