Brasil busca reação, mas perde para os EUA na abertura da fase final do Grand Prix

Do UOL, em São Paulo

  • FIVB/Divulgalção

    Jaqueline (esq) e Fabi tentam a recepção na derrota para os Estados Unidos no Grand Prix

    Jaqueline (esq) e Fabi tentam a recepção na derrota para os Estados Unidos no Grand Prix

A seleção brasileira feminina de vôlei não começou bem a fase final do Grand Prix. As comandadas do técnico Zé Roberto perderam para os Estados Unidos por 3 sets a 2 (25-19, 25-20, 20-25, 13-25 e 15-13) na madrugada desta quarta-feira em Ningbo, na China.

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  • No começo de junho, a canadense Sarah Pavan surpreendeu e anunciou sua chegada à Unilever, equipe carioca comandada pelo técnico Bernardinho. A oposto de 25 anos não figura entre as melhores do mundo na posição. Mesmo assim, foi contratada para substituir Sheilla, titular da seleção brasileira. Ela chega com responsabilidade.

    Para ajudar na adaptação ao Rio de Janeiro, ela já sabe o que aproveitar: as praias. Desde que confirmou seu acerto com a Unilever, a atleta tem recebido pelas redes sociais diversas fotos de praias e paisagens, e mostra-se ansiosa para desfrutar.

Essa foi a segunda derrota do Brasil na competição e novamente para os EUA. As norte-americanas, invictas no torneio até agora, já tinham levado a melhor no duelo entre as duas seleções na primeira fase do Grand Prix.

Com a vitória no tie-break, os EUA somam dois pontos, enquanto o Brasil conquistou um. De acordo com o regulamento da competição, vitória por 3 sets a 0 ou 3 sets a 1 vale três pontos ao time vencedor, já os duelos decididos em 3 sets a 2 dão dois pontos a equipe ganhadora e um ponto a seleção derrotada.

O técnico Zé Roberto reconheceu a superioridade do rival, mas disse que espera uma melhora do Brasil para o próximo jogo. "Parabéns aos Estados Unidos pelo bom jogo especialmente no primeiro e segundo set. No terceiro, nós começamos a jogar melhor, mas cometemos alguns erros no 5º set. No geral, a equipe melhorou hoje e esperamos fazer melhor no próximo jogo", afirmou.

A oposto Sheilla afirmou que o time não começou bem e pediu atenção com a China, próxima rival. "O time começou apático. Depois fomos nos encontrando. Sabíamos que essa partida seria difícil. As americanas defendem muito bem e têm muito volume de jogo. Nos recuperamos no confronto, mas não foi o suficiente. Agora, temos que pensar na China porque ainda tem muita competição pela frente", afirmou.

A partida começou equilibrada, mas o ataque norte-americano fez a diferença após a primeira parada técnica e os EUA abriram vantagem. Zé Roberto mudou o Brasil com as entradas de Fernandinha e Fernanda Garay nos lugares de Fabíola e Paula Pequeno respectivamente.

Com as mudanças, o Brasil chegou a encostar no placar, mas não dava mais tempo de recuperar o “prejuízo” e os Estados Unidos venceram o 1º set por 25 a 19.

A seleção brasileira melhorou no 2º set e chegou em vantagem na segunda parada técnica da parcial. Porém, o treinador dos EUA conseguiu reverter o quadro com uma inversão do 5-1 e viu seu time anotar 25 a 20 para abrir 2 sets a 0.

Precisando vencer o 3º set para se manter vivo no jogo, o Brasil voltou melhor. Com o saque e o bloqueio funcionando, as comandadas de Zé Roberto fecharam a parcial em 25 a 20.

As meninas do Brasil mantiveram o ritmo no 4º set e com facilidade fizeram 25 a 13, para empatar o jogo e forçar o tie break. No set decisivo, as brasileiras saíram na frente, mas permitiram a reação norte-americana, que venceram o 5º set por 15 a 13 e o jogo por 3 sets a 2.

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