Brasil terá time praticamente reserva na 1ª rodada do Grand Prix; Mari deve jogar de oposta

Do UOL, em São Paulo

  • Luiz Pires/VIPCOMM

    Hoje ponteira, Mari será testada no Grand Prix como oposta, posição em que ela iniciou a carreira

    Hoje ponteira, Mari será testada no Grand Prix como oposta, posição em que ela iniciou a carreira

O técnico José Roberto Guimarães anunciou nesta quinta-feira a lista de jogadoras relacionadas para a primeira rodada do Grand Prix, principal competição preparatória visando aos Jogos Olímpicos de Londres-2012, e na Polônia a seleção brasileira contará com um time praticamente reserva, com apenas duas campeãs olímpicas: Paula Pequeno e Mari.

Ao todo, Zé Roberto convocou 14 jogadoras para a fase a ser disputada na cidade de Lodz, entre os dias 8 e 10 de junho, quando o Brasil enfrentará Itália, Sérvia e as próprias donas da casa. São elas: Dani Lins e Fernandinha (levantadoras); Tandara, Ju Nogueira e Joycinha (opostas); Paula Pequeno, Mari, Fernanda Garay e Gabi (ponteiras); Adenízia, Juciely. Andressa e Natasha (centrais); e Camila Brait (líbero).

MARI DESABAFA SOBRE MÁ FASE

  • Alexandre Arruda/CBV

    Cortada do Pré-Olímpico de vôlei por uma lesão no ombro e criticada por não ter rendido bem na última temporada, Mari desabafou. Em entrevista para o UOL Esporte, a ponteira admite que não está em seu auge, mas explica que as dores a atrapalharam nos últimos tempos, fala sobre o futuro e revela seus planos de mudar-se para o vôlei de praia.

As demais jogadoras previamente convocadas por Zé Roberto para a competição vão permanecer no centro de treinamento de Saquarema. Este grupo conta com Fabíola e Claudinha (levantadoras); Sheilla (oposta); Jaqueline, Natália e Priscila Daroit (ponteiras); Fabiana e Thaísa (centrais); e Fabi (líbero).

Ao comentar a divisão das atletas, o treinador da seleção explicou que pretende dar rodagem a algumas jogadoras e poupar aquelas que se apresentaram mais tarde.

“Nós estamos com dois grupos. O que vai jogar na Polônia vai passar por três testes importantes. E outro com jogadoras que chegaram há pouco tempo, as mais jovens, que também vão participar de outros campeonatos, como a Copa Yeltsin e a Copa Pan-Americana. Esse início de Grand Prix vai ser um bom teste para todos nós”, comentou Zé Roberto.

Mais experientes entre as atletas convocadas para a fase na Polônia, Mari e Paula Pequeno não eram esperadas para estes jogos. A primeira foi cortada do Pré-Olímpico sul-americano, no início do mês, por conta de dores no ombro. Já Paula, segundo planejamento prévio, permaneceria treinando em Saquarema.

“A Mari ficou fora do Pré-Olímpico, por contusão, e precisa jogar. Como ela está se recuperando bem, quero testá-la um pouco na saída de rede também”, explicou Zé Roberto, salientando que pode usar a campeã olímpica também como oposta, posição em que ela iniciou a carreira. “E a Paula vai porque a Priscila ainda se recupera de uma lesão que sofreu durante a Superliga e achei melhor dar um pouco de ritmo a ela, já que também jogou pouco no classificatório".

O Brasil busca seu nono título no Grand Prix. Após jogar na Polônia, a seleção verde-amarela enfrentará Alemanha, Itália e Estados Unidos entre os dias 15 e 17 de junho em São Bernardo do Campo (SP). A última rodada da fase classificatória será entre 22 e 24 de junho, em Luohe (China), contra Cuba, Porto Rico e China. As finais serão disputadas na cidade chinesa de Ningbo, até o dia 1º de julho.

VISSOTTO REVELA MEDO PELA CARREIRA ANTES DE CIRURGIA NO CORAÇÃO

  • Alexandre Arruda/CBV

    O mês de abril foi de muita tensão para o oposto Leandro Vissotto, da seleção brasileira. No dia 18, durante uma partida de sua equipe, o Cuneo (ITA), ele se sentiu mal e teve diagnosticada uma arritmia cardíaca. No retorno ao Brasil, fez alguns exames e, durante um deles, foi constatada a necessidade de um cateterismo, realizado no dia 30 de abril, data em que completava 29 anos. Antes do procedimento, porém, o jogador ficou apreensivo e chegou a temer pela continuidade de sua carreira no esporte.

    "Eu fiquei bastante assustado. Primeiro, claro, pela minha saúde. Não tinha certeza ainda se não era um problema mais grave, até com risco de morte, embora eu soubesse que era mínimo. E também o medo de não poder jogar mais, não jogar a Olimpíada de Londres, ou até ter minhas atividades físicas mais restritas", confessou Vissotto ao UOL Esporte.
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