O saldo do Pré-Olímpico feminino de vôlei, conquistado pelo Brasil em São Carlos, no último domingo, foi positivo. Além da vaga para Londres, a seleção agradou José Roberto Guimarães. O treinador, no entanto, quer mais, fala em melhorar em diversos aspectos, define a programação até a briga pelo bi e evita falar sobre o time titular.

Para conseguir a vaga, o Brasil venceu Uruguai, Colômbia, Venezuela e Peru, sempre por 3 a 0. Em quase todos os jogos, José Roberto testou várias formações. As titulares foram Fabi, Fabíola, Thaísa, Adenízia, Sheilla, Fernanda Garay e Jaqueline. Segundo o treinador, hoje estas seriam as titulares, mas ele espera que o grupo ganhe alguns reforços.

“O mais importante não é ter seis jogadoras, e sim 12. A Natália está voltando, a Mari também. Vai ser difícil, mas graças a Deus é assim. Pior seria se fosse como na Copa do Mundo do ano passado, quando eu olhava para o banco e via todo mundo lesionada”, disse o treinador.

Agora, parte das atletas ganha folga e outra parte vai a Saquarema treinar com o restante do grupo que permaneceu concentrado durante o Pré-Olímpico. O próximo compromisso oficial do time é em junho, pelo Grand Prix, na Polônia. Fabiana, Fabi, thaísa, Sheilla, Jaque, Paula Pequeno, Fabíola e Natália devem ficar no Brasil.

O restante do grupo terá a oportunidade de provar a José Roberto que merece uma vaga no grupo que vai a Londres. Entre elas está Mari, cortada do Pré-Olímpico por uma lesão no ombro. Sem render bem como ponteira, ela pode ser usada como na saída de rede.

“A Mari pode ser testada na saída sim. Preciso vê-la mais solta. Ela está muito preocupada em passar, defender, atacar... Ela tem de ficar com menos funções para render melhor”, disse José Roberto.