Para Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a Olimpíada no Brasil melhorará o nível de vida dos moradores das favelas cariocas.

“Entramos em uma nova época. Agora estão construindo as estradas e infraestrutura necessárias nas favelas e lugares em que serão disputados os Jogos Olímpicos de 2016”, afirmou Nuzman, segundo a agência russa RIA-Nóvosti.

Durante o 2º Convênio Mundial de Esporte na capital russa, o diretor brasileiro se mostrou convencido de que “isto [Jogos] melhorará o nível de vida de umas 300 mil pessoas (...), programa ao qual serão dedicados US$ 8 milhões”.

“A Câmara Municipal da cidade elaborou um programa especial, o qual estima que em 2020 todas as favelas estarão integradas à estrutura da cidade”, explicou.

Além disso, as favelas cariocas começaram a receber as unidades de policia pacificadoras para resolver problemas de segurança nos bairros mais carentes da cidade que receberá os Jogos daqui quatro anos.

“Rio de Janeiro 2016 coincide com o plano de desenvolvimento urbano geral da cidade para os próximos anos. Os Jogos são um catalisador para a transformação social. O esporte é cada vez um instrumento mais importante para trabalhar a juventude e incrementar o bem-estar do povo”, destacou o presidente do COB.

Entre outras coisas, Nuzman destacou que o centro de treinamento do Parque Olímpico depois dos Jogos acolherá os jovens que quiserem praticar esporte. O bairro de Deodoro, local do mountain bike, é a aposta das autoridades locais para servir como centro da reunião de jovens.

No último dia da 18ª Assembleia Geral da Associação dos Comitês Olímpicos Nacionais (ACNO), Nuzman adiantou no último domingo que a maratona dos Jogos de 2016 começará e terminará no Sambódromo, local dos desfiles de carnaval.

O presidente do COB ainda afirmou que que as obras da Vila Olímpica começarão a ser construídas neste ano, enquanto que as do centro de imprensa e do Parque Olímpico terão início em 2015.