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Cinco momentos que marcaram o Campeonato Brasileiro de Natação

Orlando Bento/Minas Tênis Clube
Atletas do Minas TC comemoram a conquista do Troféu José Finkel 2015 imagem: Orlando Bento/Minas Tênis Clube

Fábio Aleixo

Do UOL, em São Paulo

Terceira competição dos nadadores brasileiros em menos de dois meses, o Troféu José Finkel (Campeonato Brasileiro) chegou ao fim na noite de sábado sem que nenhum recorde sul-americano ou nacional fosse quebrado. Mas a competição realizada no Pinheiros deu mais um panorama de como será a corrida olímpica para a Rio-2016.

Veja em cinco pílulas o que de melhor marcou a competição.

Maratona de atletas chega ao fim após 40 dias
O Finkel foi a terceira competição encarada pelos nadadores da seleção brasileira em menos de dois meses. Antes, haviam participado dos Jogos Pan-Americanos de Toronto (Canadá) e do Mundial de Kazan (Rússia). Agora, tirarão cerca de duas semanas de férias antes de iniciarem a preparação para o Open de Palhoça (SC), em dezembro. A competição valerá para a obtenção de índices olímpicos.

Minas triunfa mesmo sem Cielo e Thiago Pereira
O clube mineiro ficou com o título geral do José Finkel superando o rival Pinheiros mesmo sem poder contar com os dois grandes astros da natação brasileira. Com lesão no ombro, Cielo nem apareceu para nadar em São Paulo. Thiago Pereira só nadou os 100m borboleta e as eliminatórias do 400m medley antes de desistir da competição em decorrência de uma sinusite e do desgaste.

Fratus comprova regularidade nos 50m livre
Mesmo desgastado após participação no Pan de Toronto e do Mundial de Kazan, Bruno Fratus conseguiu cumprir o seu objetivo de nadar abaixo dos 22s. Nas eliminatórias, fez 21s99. Na final, levou o ouro com 21s89. No Pan, ele havia nadado 21s91 para ficar com a prata. No Mundial, foi bronze com 21s56.

João Gomes Junior volta com tudo após doping
Em sua primeira competição oficial após seis meses suspenso por doping, João Gomes Junior, de 29 anos, retornou em grande estilo e deu mostras de que brigará por uma vaga nos Jogos Olímpicos de 2016. Nos 50m peito (prova não-olímpica) fez 27s03, sexta melhor marca do ano. Nos 100m peito, foi segundo na prova. Com o tempo de 1m00s27 ficou só atrás de Felipe França.

Briga será forte por lugar no revezamento 4x100m livre
O desempenho dos velocistas mostra que a briga pelas duas vagas na Olimpíada será forte, assim como por um lugar no revezamento. Marcelo Chierighini levou o ouro com 48s43, a 17ª melhor marca do ano. Matheus Santana também nadou na casa dos 48s ao fazer 48s82. Bruno Fratus não nadou a final pois foi desclassificado por largada irregular na eliminatória, mas havia feito 49s45. Isso sem contar Cesar Cielo que não nadou.

Outros nomes que aparecem na briga por um posto no time são Nicolas Nilo Oliveira e Henrique Martins, ambos nadando na casa dos 49s.

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