UOL Paraolimpíadas 2008 Modalidades Paraolímpicas
 

Esgrima em cadeira de rodas

Reuters

Fixação

Na esgrima em cadeira de rodas, o atleta só se move para golpear

O polonês Ludwig Guttmann foi quem adaptou a esgrima para competidores com deficiência, em 1953. Assim como o atletismo, a natação e alguns outros esportes, a esgrima em cadeira de rodas está presente na grade de modalidades paraolímpicas desde a primeira edição do evento, em Roma-1960.

A modalidade segue as regras da Federação Internacional de Esgrima e dela só podem participar atletas com deficiência locomotora. As áreas de combate têm 4m de comprimento por 1,5m de largura. As cadeiras dos competidores ficam presas ao solo e qualquer movimento de um deles causa a interrupção da luta. Máscaras, jaquetas e luvas de proteção são equipamentos obrigatórios.

Os esgrimistas (homens e mulheres) disputarão nesta edição dos Jogos Paraolímpicos as mesmas provas das Olimpíadas de Pequim: florete, espada e sabre. Em cada uma destas categorias, as armas dos atletas têm, aproximadamente, 87 centímetros de comprimento. Nos combates com a espada e o florete, os pontos só são computados se a ponta da arma tocar o tronco do adversário. Já no sabre, tanto a ponta quanto a lâmina da arma quando tocadas no oponente garantem pontuação.

Sensores presentes na vestimenta dos atletas ajudam os árbitros e até mesmo o público a acompanhar a pontuação da disputa. Quando o toque da arma resulta em um ponto, uma luz verde ou vermelha se acende. Já quando o toque é inválido e não garante pontuação, acende-se uma luz branca.

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