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Atletismo não lota por falta de ídolos brasileiros, diz diretor da Rio-2016

IVAN ALVARADO/REUTERS
Organização da Rio-2016 prepara Engenhão para provas de atletismo imagem: IVAN ALVARADO/REUTERS

Vinicius Konchinski

Do UOL, no Rio de Janeiro

O número de assentos vazios no Engenhão durante os dois primeiros dias de competições olímpicas de atletismo (sexta e sábado) está relacionado ao desempenho de atletas brasileiros. Essa, pelo menos, é a opinião do diretor de Comunicação de Comitê Organizador da Rio-2016, Mario Andrada.

Andrada foi questionado nesse domingo sobre o fato de a arena de um dos esportes mais populares dos Jogos Olímpicos não ter esgotado seus ingressos. Disse que o público para os primeiros de competições foi satisfatório.

Lembrou, entretanto, que atualmente o Brasil não tem um ídolo no atletismo. E isso tem impacto na venda de ingressos para a modalidade.

“Obviamente, quando há um grande atleta do país competindo, as pessoas tendem a ir ao estádio. Nós [brasileiros] não temos esse grande atleta, não temos esse ídolo”, afirmou Andrada. “Quando temos grandes atletas fica mais fácil vender os ingressos.”

Nos primeiros dias de atletismo, nenhum brasileiro conseguiu medalha ou classificação para as finais das provas as quais disputam, exceto Thiago Braz, que estará na final do salto com vara marcada para esta segunda-feira (15).

Andrada ressaltou que, embora o Brasil não tenha destaque no atletismo, grandes atletas de outros países estão aqui para a Olimpíada. A maior estrela do esporte, o jamaicano Usain Bolt, participou de provas eliminatórias no sábado, por exemplo.

Para o diretor do Rio-2016, a presença desses atletas tem colaborado para a venda de ingressos. Ela pode também ser positiva para o público brasileiro, que terá oportunidade de conhecer outros esportes não tão populares aqui.  “O atletismo é boa opção para conhecer e torcer para outros atletas”, disse ele.

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