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Equipe dos EUA de 1928

Apesar de ser um dos esportes competitivos mais antigos da humanidade, a luta, seja ela livre ou greco-romana nunca teve muitos admiradores no Brasil. Inclusive, o primeiro registro ou referência à modalidade não chegou a acontecer no âmbito esportivo, mas na indústria do entretenimento.

Na década de 1940, os lutadores chamavam a atenção para a prática da modalidade no tradicional programa Telecatch. Exibido pela extinta TV Excelsior, o programa, que mais tarde seria chamado de Gigantes do Ringue, misturava luta-livre, vale-tudo, catch e luta olímpica em desafios ensaiados e previamente decididos.

Em 1963, São Paulo sediou os Jogos Pan-americanos e o Brasil pela primeira vez teve um representante na luta com o atleta "Baianinho". Nos anos de 1970, chega ao Brasil o técnico mexicano Manuel de Andrade. Vindo de um país com mais tradição na modalidade, Andrade fez com que o esporte ganhasse mais exposição e se desenvolvesse em outros centros do país, como Rio Grande do Sul, Bahia e Goiás.

Em 1979 é fundada a Federação de Lutas do Rio de Janeiro (Flerj), a primeira especializada em luta olímpica do país. Até então, ela estava subjugada à Confederação Brasileira de Pugilismo (CBP). Naquele mesmo ano, cria-se a Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA).

O Brasil tem pouca expressão na modalidade em Jogos Olímpicos. Nosso histórico em Olimpíadas começa em Seul-1988, com Roberto Leitão e Floriano Spiess, e Barcelona-1992 somente com Leitão.

Após 12 anos sem participar dos Jogos, o Brasil voltou a ser representado em Atenas-2004 por Antoine Jaoude. Sua participação, entretanto, foi bastante breve e o brasileiro foi derrotado nas suas duas primeiras lutas e eliminado da competição.