* Lista de modalidades com atletas confirmados para as Olimpíadas.
Total: atletas
"A vida é assim, você não pode ter tudo. Tem que abrir mão de coisas menores por um sonho maior" - sobre as privações como atleta
Para Renzo Agresta, a esgrima é um "xadrez em alta velocidade". Praticante há 11 anos, o atleta aprendeu que apenas querer não é o suficiente. É preciso muito treino. Buscando uma excelência no esporte, mudou-se para a Itália, onde a esgrima alcançou desenvolvimento notável, além de ser o local de origem da sua família. Atualmente, mora em Roma e é um dos 50 melhores do planeta.
Sua história na esgrima começou em São Paulo, no clube Paulistano, onde, aos 12 anos, um amigo o convidou para conhecer a esgrima. Quatro anos depois, em 2001, Renzo venceu o Campeonato Pan-Americano adulto. "Foi aí que acreditei mesmo no meu potencial".
Em 2003, competiu pela primeira vez no Pan. Seu desempenho não foi o esperado: caiu nas oitavas-de-final depois de perder para o argentino Diego Drajer por 15 toques a 12. Sua redenção poderia ter sido em 2004, nos Jogos de Atenas. Mas não foi. Na segunda fase, perdeu para o campeão mundial da modalidade, o ucraniano Vladimir Lukashenko.
No Pan do Rio, em 2007, uma medalha de bronze no individual colocou-o outra vez em destaque. Por equipes, foi apenas o sétimo colocado ao lado de Marcos Cardoso e Rhaoni Ruckheim.
Para os Jogos do Rio, mostrou que não se importava em perder sua juventude treinando. Fora os estudos, aprendeu a deixar de lado todas as diversões de um jovem: quase não sai à noite e pouco viaja com os amigos. Sobre sua escolha, o esgrimista sabe que está deixando de lado muitas coisas, mas o sonho de vencer é maior.
Em março de 2008, ele garantiu uma das vagas reservadas para a América na etapa da Copa do Mundo de Alger, na Argélia. Na primeira luta em Pequim, derrotou o egípcio Samir Mahmoud por 15 toques a 8. Mas, na fase seguinte, caiu diante do italiano Luigi Tarantino, número 2 do mundo.