A equipe brasileira do revezamento 4 x 100 m classes T42-46 chegou à final da categoria, para atletas amputados, pela primeira vez e conquistou uma inédita medalha de prata no Ninho de Pássaro em Pequim, ao completar a prova com o segundo melhor tempo, de 43s25, atrás apenas dos Estados unidos, que bateram o recorde mundial, com a marca de 42s75.

O time formado por Andre Luiz Oliveira, Yohansson Nascimento, Claudemir Santos e Alan Oliveira fez uma boa prova de recuperação e derrotou a Austrália, terceira colocada na decisão da modalidade nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, com o tempo de 45s80..

A decisão foi extremamente equilibrada, com todos os países participantes- além dos três medalhistas, mais França e Japão- brigando passada a passada pelas medalhas em disputa. Com uma ótima reação no final, imposta principalmente pelo jovem atleta Alan Oliveira, o Brasil ultrapassou os australianos para terminar na segunda colocação.

Alan, de apenas 16 anos, se disse muito feliz pela ultrapassagem sobre os australianos, que garantiu o feito para seu país. "Percebi que poderia levar a prata devido a minha velocidade, que estava muito grande e puis na minha cabeça que eu iria passar, e passei", afirmou o jovem brasileiro em entrevista ao canal Sportv.

O grupo dos quatro velocistas brasileiros vibrou bastante após a medalha, especialmente Yohansson Nascimento, que logo em sua primeira participação paraolímpica, levou um bronze nos 100 m rasos da T46, e agora mais esta prata pelo revezamento. "Estou muito feliz por conquistar mais esta medalha para o Brasil".

*Atualizada às 9h41

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