Rafael Nadal finalmente vê seu nome no topo nesta segunda-feira. Depois de saber, há quase um mês, que seria o novo líder, o espanhol teve que esperar para ser ratificado como o número um do ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais).

O tenista de 22 anos, que agüentou o número 2 do mundo desde 2005, sempre atrás de Roger Federer, aproveitou estes dias de expectativa de liderança para trabalhar. Foi aos Jogos Olímpicos de Pequim, ficou com o ouro e vislumbra manter o posto até o final do ano.

Com os 400 pontos conquistados na China e a perda de 500 de Roger Federer nesta segunda, dia 18, Nadal, com 6700 pontos, já abre 770 pontos de vantagem em relação ao suíço. Uma pontuação considerável no circuito se levarmos em conta que um Masters Series, por exemplo, vale 500 pontos.

"O Federer perdeu a confiança depois de Roland Garros [quando foi derrotado pelo espanhol por fáceis 3 sets a 0 na final]. O Nadal está com muita confiança pelo outro lado. É muito difícil ganhar dele agora", afirmou o brasileiro 87º do mundo, Thomaz Bellucci, antes de embarcar para as Olimpíadas, em entrevista ao UOL Esporte.

O reinado de 237 semanas do rival Federer pode ser uma inspiração para Nadal, que neste ano ainda tem a chance de estender mais seu tempo como líder. Para isso, bastar aumentar a distância para seus concorrentes - o maior deles, o próprio suíço.

E isso pode acontecer com naturalidade. Tudo por conta do desempenho dos dois no ano passado. Nos próximos quatro grandes torneios seguintes do circuito - os Masters Series de Paris e Madri, o Aberto dos EUA e a Masters Cup - o suíço terá que defender 1225 pontos a mais que o espanhol.

No último Grand Slam na temporada, por exemplo, Nadal terá apenas 150 pontos para manter, enquanto o adversário defenderá o título de 2007 (1000 pontos). O espanhol perdeu nas oitavas-de-final no ano passado e uma campanha melhor em 2008 leva-o a uma distância ainda maior sobre Federer.

Nadal declara que inexiste qualquer tipo de pressão para se segurar no topo. "Não é diferente agora que eu sou número um. Não muda. Eu posso ser o número 2 em breve", afirmou, humildemente, o espanhol. Ele ainda minimiza a chance de reinado e enaltece o rival: "Para mim, Federer ainda é o melhor tecnicamente. Ele é o melhor jogador da história de tênis".

A liderança conquistada é comemorada, além da Espanha, que vê seu terceiro tenista como número um, pela própria ATP, que anuncia no seu site nesta segunda um cartaz parabenizando o espanhol pela conquista.

Os jornais espanhóis também estampam as manchetes com o fato. Tanto o Marca quanto o As, os maiores diários esportivos do país, ilustram suas capas com o assunto. Nadal é o 24º tenista a virar número um desde que o ranking foi criado em 1973.

Balanço

Qual o momento marcante das Olimpíadas?

VOTAR

 LUMIA

Com os melhores preços a partir de 12x R$ 24,92

REFRIGERADOR

Cabe no seu bolso a partir de 10x R$ 84,99

Notebook | Tv LCD