Existe uma barreira que separa a seleção brasileira da decisão do torneio feminino do futebol das Olimpíadas de Pequim. O obstáculo em questão atende pelo nome de Nadine Angerer, goleira alemã que leva até a semifinal de Xangai (nesta segunda, às 7h, de Brasília) uma invencibilidade de dez partidas em competições de âmbito mundial.
SÉRIE DE NADINE ANGERER |
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Jogos - 10 (6 na Copa do Mundo e 4 nas Olimpíadas) |
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Gols sofridos - Nenhum |
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Tempo de jogo invicta - 930 minutos |
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Físico: 1,75 m e 71 kg |
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Títulos: Copa do Mundo (2003, como reserva, e 2007, titular) e bronze nos Jogos de Sydney-2000 e Atenas-2004 (ambos como reserva) |
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Angerer não sofreu um gol sequer nas quatro partidas disputadas pela Alemanha nos Jogos de Pequim. A goleira também passou toda a Copa de 2007, disputada também na China, sem ter a meta vazada. Foram seis jogos no Mundial.
Ao todo são 930 minutos de Angerer sem sofrer gols em competições com caráter de disputa mundial, como a Copa e as Olimpíadas, contando tempo normal e prorrogação de jogos.
Mais especificamente contra o Brasil, são 180 minutos sem sofrer gols. Angerer enfrentou a equipe brasileira na final do Mundial do ano passado, em que inclusive defendeu um pênalti cobrado pela estrela Marta.
Nos Jogos de Pequim, a goleira passou ilesa na estréia olímpica das duas seleções, no empate por 0 a 0 em Shenyang.
"Não existe segredo. Nosso time tem uma consciência defensiva grande", disse Angerer após a classificação da Alemanha nas quartas-de-final.
Nos Jogos de Atenas, em 2004, Angerer era reserva de Silke Rottenberg, na campanha alemã que terminou com a medalha de bronze.
No duro confronto de quartas-de-final diante da Suécia, na sexta-feira passada, Angerer foi a grande destaque do jogo, decidido apenas na prorrogação. A goleira alemã fez defesas de alto nível de dificuldade, especialmente no tempo normal do duelo.