Classificadas para as quartas-de-final do torneio feminino de vôlei dos Jogos Olímpicos de Pequim, as seleções de Brasil e Itália se enfrentam neste domingo, às 3h30 (de Brasília), pela primeira posição do grupo B. O vencedor deverá escapar de uma 'pedreira' na próxima fase.
As duas seleções chegam à última rodada da primeira fase empatadas na primeira colocação. Brasileiras e italianas venceram as quatro partidas que realizaram nas Olimpíadas de Pequim e têm primeira e segunda melhores campanhas da competição, respectivamente.
Assim, fazem neste domingo um confronto direto pela primeira posição do grupo. E a colocação é estratégica, já que o primeiro colocado deve escapar de Cuba, Estados Unidos e China nas quartas-de-final.
Pelo regulamento olímpico, o primeiro colocado de cada grupo vai enfrentar o quarto da outra chave. Enquanto os outros confrontos serão decididos por um sorteio com os segundos e terceiros colocados.
No momento, quem ocupa a quarta posição no grupo A é o Japão. Na última rodada, a líder Cuba vai enfrentar a Venezuela, os Estados Unidos vão jogar contra a Polônia e a seleção da China pegará o Japão. Cubanas e norte-americanas já estão classificadas.
Como o Japão, a Polônia e a Venezuela são as equipes mais fracas da chave, a tendência é que o grupo acabe com Cuba em primeiro lugar, Estados Unidos em segundo, China em terceiro e Japão em quarto.
Assim, o vencedor do confronto entre Brasil e Itália deve pegar o Japão nas quartas-de-final. Um rival muito mais fraco do que a campeã China, a tricampeã Cuba ou os Estados Unidos.
Para o técnico José Roberto Guimarães, entretanto, o momento ainda é de pensar na Itália. "A partida contra a Itália vai ser muito difícil para nós", disse. Na atual temporada, Brasil e Itália já se enfrentaram. Na fase final do Grand Prix, a seleção brasileira ganhou por impiedosos 3 sets a 0.
Em Pequim, o Brasil tenta chegar pela primeira vez a uma final olímpica no vôlei feminino. A seleção já conquistou duas medalhas de bronze, em Atlanta-1996 e Sydney-2000.