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13/08/2008 - 10h05

Paulo Carvalho é o terceiro pugilista brasileiro a vencer em Pequim

Do UOL Esporte
Em São Paulo
O pugilista brasileiro Paulo Carvalho venceu o marroquino Redonuane Bouchtouk por 13 pontos a 7 na primeira rodada da categoria 48 kg e é o terceiro brasileiro a vencer em Pequim. Com a vitória, o Brasil vê mais de dois boxeadores avançarem à próxima fase pela primeira vez desde Atlanta-1996. Em Sydney-2000 foram dois e em Atenas-2004 apenas um.

Murad Sezer/AP
Carvalho acerta o marroquino; ele dominou a luta inteira e está nas oitavas-de-final
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Com a vitória, Paulo se junta a Washington Silva e Robenílson Vieira, que também venceram seus primeiros desafios em Pequim. O brasileiro avançou para as oitavas-de-final e vai enfrentar o atual campeão africano da categoria, o ganês Manyo Plange. A luta está marcada para o próximo sábado.

Paulo partiu para cima logo após o gongo. O marroquino não resistiu e levou o primeiro ponto, empatando logo em seguida. O brasileiro foi mais agressivo durante todo o primeiro round e chegou a levar Bouchtouk às cordas, porém sem pontuar.

No segundo round, o Paulo se manteve melhor na luta, e chegou a marcar três pontos seguidos, abrindo 4 a 1. Mas o marroquino respondeu novamente e fez dois pontos, encerrando o round com desvantagem de um ponto em relação a Paulo.

A luta ficou mais franca no terceiro round e o brasileiro acertou uma seqüência de esquerda para pontuar duas vezes seguidas. O marroquino tentou a resposta e veio para cima, mas foi o brasileiro quem abriu uma vantagem de cinco pontos, fazendo 11 a 6 ao final.

No último round, o brasileiro não deu folga ao marroquino e acertou mais uma seqüência para começar pontuando. A troca de golpes seguia intensa, mas o brasileiro, sempre mais agressivo, levou a melhor e venceu por 13 a 7.

"Foi uma luta um pouco difícil. Eu sabia que o cara ia partir para dentro e eu também parti pra cima. Com isso, consegui que meus golpes entrassem e abri uma boa diferença", explicou o brasileiro.

Após a vitória, Carvalho descartou qualquer tipo de pressão: "Para mim, é a mesma coisa lutar aqui ou em qualquer lugar. Já estou acostumado a lutar em ringues internacionais, já lutei no Pan. Para mim, não fez diferença, entrei normalmente, não me afetou em nada", declarou.

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