UOL Olimpíadas 2008 Notícias

12/08/2008 - 08h23

Novidades da seleção vêem chance de titularidade em jogo contra China

Bruno Freitas
Em Qinhuangdao (China)
Com base no treino desta terça-feira em Qinhuangdao, a seleção brasileira deve apresentar uma série de modificações para a partida contra a China nesta quarta, na última rodada da primeira fase do torneio de futebol das Olimpíadas. O técnico Dunga ensaiou alterações, quase todas elas fundamentadas na preservação de atletas que correm risco de suspensão.

Três dos quatro 'pendurados' com um cartão amarelo cederam lugar no time que trabalhou taticamente nesta terça: o zagueiro Alex Silva e os volantes Hernanes e Anderson. Apenas o goleiro Renan foi mantido.

As novidades entre os titulares foram as presenças de Thiago Silva na zaga, além de Ramires e Thiago Neves no meio-campo. A outra surpresa foi a presença de Ilsinho na vaga de Rafinha, em teste que não tem relação com a questão dos cartões, por o lateral-direito titular não recebeu nenhum amarelo na China.

Mesmo com o Brasil classificado antecipadamente às quartas-de-final, os jogadores que entram na equipe exaltam a oportunidade e encaram o duelo contra os chineses na rodada final do grupo C como decisivo.

"Não sei se vou jogar, mas me sinto preparado. Espero entrar bem e colocar uma dúvida na cabeça do Dunga", declarou Ramires, convocado para os Jogos de Pequim depois do veto do Real Madrid a Robinho.

A partida desta quarta em Qinhuangdao também deve marcar o retorno de Thiago Silva, um dos dois jogadores acima da idade olímpica (até 23 anos) que Dunga usa na competição. O defensor do Fluminense ficou fora dos confrontos com Bélgica e Nova Zelândia em razão de uma pancada na panturrilha, mas agora deve voltar e compor dupla da área com Breno.

"Espero voltar bem e mostrar que tenho condições de ser titular. O Alex (Silva) levou o cartão e pode ficar de fora. Não sinto mais nada e espero atuar bem", afirmou Thago Silva.

Provável baixa na seleção, na condição de um dos quatro 'pendurados', Anderson disse que o descanso forçado precisa ser encarado como um sacrifício necessário na caminhada da seleção pelo objetivo de ouro.

"Se não der para jogar por causa do cartão, tudo bem. Aqui todo mundo tem condições de jogar. Melhor sair agora e voltar nas quartas. O que importa é o mata-mata, em que quem perde volta para casa", disse o meio-campo do Manchester United.

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