A delegação brasileira de hipismo disse neste domingo que está confiante na aprovação do cavalo Nilo, do cavaleiro Rogério Clementino do adestramento, que passará por uma nova avaliação por volta das 6h (de Brasília). O animal foi vetado nos dois primeiros exames feitos pelos veterinários da organização dos Jogos de Pequim, no sábado.

"Ao contrário do CCE (concurso completo de equitação), que são dois exames no intervalo de dez minutos, no adestramento, o cavalo passa pelas duas avaliações, mas também tem um terceiro teste no dia seguinte", explicou chefe da delegação, Mauricio Manfredi.

"No segundo exame, o cavalo apresentou melhoras e agora está bem melhor, estamos bastante confiantes", disse Manfredi, que explicou ainda que o animal é da raça Andaluz, de origem espanhola, e tem um andar diferente dos cavalos de origem alemã, mais comuns no torneio. Segundo o chefe da delegação, "o andar um pouco reprimido do cavalo" confunde os juízes.

A equipe brasileira de adestramento é composta ainda por mais dois conjuntos: Samba/Luiza de Almeida e Oceano do Top/Leandro Silva. Caso Nilo seja vetado, o Brasil irá disputar apenas a prova na categoria individual, com Almeida e Silva, ficando de fora da disputa por equipes.

Segundo Manfredi, a possível baixa não tira a satisfação da delegação nacional de hipismo. "A nossa grande conquista foi ter conseguido, pela primeira vez, trazer uma equipe de adestramento aos Jogos Olímpicos. Dos cerca de 40 países que participam do hipismo, apenas sete têm equipes em todas as categorias, e nós somos um deles. Estamos muito felizes com isso", disse.

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