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11/08/2008 - 15h17

Softbol se despede das Olimpíadas após Pequim

Do UOL Esporte
Em São Paulo
O softbol faz a sua despedida das Olimpíadas em Pequim. O esporte inventado nos Estados Unidos, semelhante ao beisebol e dominado pelos norte-americanos, será retirado do calendário olímpico após o evento chinês. O fraco apelo de público e a falta de países que a pratiquem intensamente pesam contra a modalidade.

Os Estados Unidos venceram as três vezes que o esporte esteve nas Olimpíadas. Foram três ouros, em Atlanta 1996, em Sydney 2000 e em Atenas 2004. Além disso, o país é o atual campeão mundial da modalidade.

Os Estados Unidos são a grande potência do softbol dentro de campo, mas também brilham fora dele. A equipe conta com uma das musas do esporte mundial, a arremessadora Jennie Finch, 28 anos, que é, sem dúvida, o grande destaque do time.

Os primeiros confrontos em Pequim ocorrem segunda e terça-feira entre Taiwan e Canadá; EUA e Venezuela; China e Holanda; Japão e Austrália.

O softbol também é conhecido como uma versão mais leve do beisebol. O tamanho da bola é a principal diferença entre as duas modalidades, além de outras regras e da maneira como é feito o arremesso - com um movimento de baixo para cima, com o punho, abaixo, e o cotovelo obrigatoriamente alinhados verticalmente. Nos Jogos Olímpicos, é disputado apenas por mulheres.

No Brasil, o esporte ainda é pouco praticado. As brasileiras ficaram de fora das três disputas olímpicas e dos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, em 2003. A seleção nacional conseguiu a vaga para o Pan do Rio de Janeiro apenas porque o país sediou o evento. Com isso, o time esteve pela primeira vez em uma competição de grande importância.

Para Pequim, a seleção não conseguiu a classificação, ficando com o quinto lugar na disputa continental pela vaga olímpica. Grandes forças da modalidade, Estados Unidos e Cuba conseguiram as duas primeiras vagas e a Venezuela conseguiu a terceira, no Pré-Olímpico regional das Américas.

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