O chefe da delegação brasileira de hipismo nos Jogos Olímpicos de Pequim, Mauricio Manfredi, afirmou nesta sexta-feira que recebeu com surpresa a reprovação do animal de Fabricio Salgado. Butterfly foi eliminado dos Jogos depois da inspeção das autoridades de pista, em Hong Kong, onde a modalidade será disputada. O conjunto brasileiro iniciaria a competição já nesta sexta-feira às 19h30 (hora de Brasília).

"Isso é ruim porque tínhamos cinco cavaleiros na equipe e poderíamos descartar duas notas. Agora, temos quatro e apenas um descarte. Se você faz duas notas ruins, a coisa fica mais difícil", disse.

O CCE (concurso completo de equitação) é disputado por equipe e individualmente. Na avaliação por equipe, o país pode excluir as duas piores notas do time.

O cavaleiro conseguiu a vaga para disputar os Jogos na categoria CCE. Mas, segundo Manfredi, o cavalo do brasileiro não teve um bom desempenho na avaliação.

"Os veterinários avaliam a performance do cavalo e ele não teve um bom desempenho na execução dos trotes", explicou o chefe da delegação de hipismo.

Dos 72 eqüinos vistoriados para ter estabelecida sua condição física, Butterfly, Literal, de Ricardo Stangher (Chile), Parkmore Ed, de William Fox-Pitt (Reino Unido), e Quick, de Harald Ambros (Áustria), foram reservados por uma segunda inspeção.

A equipe brasileira de CCE estava formada pelos atletas Saulo Tristão, Marcelo Tosi, Jeferson Sgnaolin, André Paro, além de Fabrício Salgado. "Todos os cavaleiros são equivalentes, estão em um nível parelho. Qualquer um que você perde faz falta", afirmou Manfredi.

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