UOL Olimpíadas 2008 Notícias

05/08/2008 - 17h13

Hip-hop e pagode embalam treino da seleção brasileira de atletismo

Bruno Doro
Em Macau (China)
A cena mais comum nos treinos da delegação brasileira de atletismo, que está se aclimatando em Macau para os Jogos Olímpicos de Pequim, é ver uma pessoa correndo com fones nos ouvidos. Tocando, quase sempre, algum cantor de hip-hop ou uma banda de pagode.

"É bom para manter a concentração. Você chega ao treino empolgado, vai ouvir música, ajuda a manter a calma", diz o velocista Nilson André, do revezamento 4x100 m. "Para o aquecimento vale. Mas quando coloca a sapatilha e a coisa fica forte, não dá mais, não", completa o atleta.

No fone de sua colega e também velocista Rosângela Santos, a seleção musical é simples. "Tem hip-hop e pagode. Hoje foi dia de pagode", conta a garota, de apenas 17 anos, que vai participar do revezamento 4x100 m.

Nilson vai no mesmo caminho. "Hoje eu ouvi muito Jay-Z. Mas gosto também do Rappin'Hood. Tenho o repertório dele inteiro", conta.

Nem todos, porém, aderem a esse tipo de som. Mais velha do que a dupla de corredores, a saltadora Maurren Maggi tem um gosto musical diferente e variado. "Ouço de tudo. Depende do dia. Ouço Beatles, Madonna, Bon Jovi, Simple Plan. Hoje estava ouvindo NX Zero, Elvis e Queen", revela.

Um detalhe curioso: o nome de Maurren foi escolhido por seu pai, William, em homenagem aos Beatles. A grafia, porém, era outra. A garota deveria se chamar Maureen, o nome da primeira mulher de Ringo Starr, o baterista da banda inglesa.

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